Estabelecimento de normas e financiamento pode acelerar a transformação digital e segurança cibernética

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Transformação digital e o desafio da cibersegurança foi tema do primeiro painel de debate no arranque da décima primeira edição do Expo digital Moztech, que acontece na Arena 3D no distrito municipal da Katembe. E para o alcance deste objectivo, os três  primeiros painelistas, defenderam a necessidade de financiamento e estabelecimento de bases legais nacionais.De acordo com os dados do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação referente ao ano 2023, o país chega a sofrer cerca de 1.5 milhão de ataques cibernéticos por mês, o que configura uma urgência no estabelecimento da segurança.Para o presidente do conselho de Administração da Mozambique Community Network (MCNet) parte da Solução da Janela Única Electrónica, Rogério Samo Gudo, o país deve acelerar o aprimoramento de medidas de controle e segurança, em todas as  instituições do estatais  e privadas como principais infraestruturas críticas.“ No meio de todo o cenário, precisamos primeiro aceitar as transformações e aceleração no processo de identificação do que e como melhorar nos sistemas que temos no país, integrando a  tecnologia em todas as áreas da vida humana. Desta forma conseguiremos agregar valor em tudo o que fizermos para o desenvolvimento de todos sectores.” Disse Samo Gudo, na sua primeira intervenção. Acrescentando ainda que “várias instituições, incluindo a área sensível que compreende o sistema financeiro, estão vulneráveis a quaisquer ataques, daí a necessidade da garantia da segurança e integridade dos bancos comerciais, incluindo o Banco Central.O Administrador Delegado da BCX Moçambique, uma empresa de soluções informáticas e defesa cibernéticas que milita em cinco países do mundo, desta como parte da solução, a melhoria dos sistemas e alocação de dispositivos com padrões internacionais, afirmando ser quase que impossível o país conseguir caminhar ao mesmo ritmo com o mundo sem investir no sector.“Para uma resposta à altura da dinámica actual, temos vindo a trabalhar em sistemas que nos ajudem a antecipar os ataques. Nos dias actuais já não é suficiente investir em um antivírus ou qualquer outros sistemas de defesa, é necessário mais envolvimento. Nós temos vindo a dar formação aos nossos clientes com objecvtivo de criar uma cultura e consciência que lhes permita compreender os possíveis riscos existentes nas operações diárias, no uso de celulares ou computadores.” Sugeriu Emilio Jorge.Por sua vez, o Governo representado pelo Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação, reconheceu o atraso na implementação do instrumento legal para a regência do sector  e diz contar com o apoio do sector privado para o alcance do objectivo. Entretanto, decorre a implementação de 26 estratégias para elevar o nível de segurança cibernética.  “A “Por orientação do Governo estamos  a trabalhar na criação da lei de segurança cibernética que é um instrumento fundamental para o estabelecimento de normas e princípios a serem adotados por todos. A experiência mostra que ao nível internacional o sector que mais presta serviços ao governo é  privado, por isso é que contamos com todos nessa causa.” informou Lourino Chemane, PCA do INTIC. quue advertiu ainda que “ a segurança cibernética é  um processo dinamico em função dos atores envolvidos e o processo de elaboração de políticas e estratégia é relativamente lento em relação à adoção pelos malfeitores.”Houve espaço de interação com a plateia onde foram esclarecidas todas as dúvidas sobre o tema, e apresentação das estratégias de criação de negócios digitais. Os debates sobre tecnologia e informação  continuam até sexta-feira, último dia da décima primeira edição do Moztech. 

Fonte:O País

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