CPMZ vai incrementar capacidade de transporte de combustível para o Zimbabwe

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A Companhia Pipeline Moçambique e Zimbabwe (CPMZ) tenciona incrementar, nos próximos anos, a sua capacidade de bombeamento de combustível de três para cinco milhões de metros cúbicos a partir do porto da Beira, na província central de Sofala, para o vizinho  Zimbabwe.

Actualmente decorrem estudos para a construção de dois postos de bombeamento de combustível no distrito de Nhamatanda, na província de Sofala e em Messica (Manica). As obras deverão levar dois anos.

Donaldo Uaracula representante da CPMZ, explicou, embora sem avançar o montante a ser aplicado na empreitada, que o estudo já está na fase conclusiva.

“Antes tínhamos dois milhões de metros cúbicos e com a reabilitação feita e que também está na fase conclusiva, passamos para três milhões de metros cúbicos. Depois da construção de dois novos sistemas de bombeamento, havemos de incrementar a nossa capacidade dos actuais três para cinco milhões de metros cúbicos de combustível, referiu Donaldo Uaracula 

Explicou que é um trabalho que está sendo levado a cabo por técnicos nacionais e estrangeiros qualificados.

O objectivo é criar capacidade e condições para responder, no futuro, a qualquer solicitação.

“Agora trabalhamos com um total de nove empresas fornecedoras de combustível. O Zimbabwe continua a ser o nosso principal cliente”, disse Uaracula esta quinta-feira 13/06, durante a visita que o secretário de Estado da província de Manica, Fernando Bemane, efectuou àquela empresa no âmbito do trabalho que tem vindo a efectuar ao distrito de Gondola.

Na ocasião, Bemane congratulou a empresa por estar a contribuir para a economia da província e do país, em geral.

“Esta empresa emprega perto de 120 trabalhadores todos moçambicanos. Isso é muito satisfatório para nós. Ouvimos dizer que é um projecto em crescimento e pedimos que continuem a apostar no desenvolvimento”, disse o governante.  

“Sabemos que também tem a parte de responsabilidade social. A empresa está a construir muitas infra-estruturas para a população como é o caso de hospitais, escolas e a prover mais água potável para a população. Portanto, são esses ganhos que nos alegram bastante. Vimos que a população a está satisfeita com a presença dessa empresa ao longo da corredor da Beira”.

Construída em 1962, a Companhia Pipeline Moçambique Zimbabwe é uma empresa do Estado com a participação do sector privado.

Fonte: O Económico

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