Cobertura eléctrica ultrapassou 50 por cento em 2023: Foram 522.824 novas ligações domiciliárias

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De acordo com o Balanço Do Plano Económico E Social E Orçamento Do Estado de 2023 o processo de “expansão da rede eléctrica nacional permitiu o estabelecimento de 522.824 novas ligações domiciliárias”.

Destas, 382.403 foram concretizadas através da Rede Eléctrica Nacional e 140.421″ de sistemas isolados”.

Assim, acrescenta o documento, a taxa da população com acesso à energia eléctrica passou de 47,8% em 2022 para 53,4 por cento em 2023.

Moçambique prevê atingir em 2030 o acesso universal à energia com medidas que incluem a expansão da infra-estrutura eléctrica e soluções fora da rede, segundo a Estratégia de Transição Energética – ETS.

“A expansão da rede será fundamental para garantir o acesso universal à energia”, tanto eléctrica como térmica, aponta o documento aprovado pelo Governo, recordando que, segundo a Estratégia Nacional de Electrificação, para atingir este objectivo em 2030, com uma percentagem de 70% de soluções ligadas à rede e 30% fora da rede, serão necessárias “aproximadamente 2,5 milhões de novas ligações na rede e dois milhões de ligações fora da rede”. Refere, igualmente, que serão adicionadas ou melhoradas linhas de alta tensão para fornecer a capacidade hidroeléctrica a instalar após 2030, também aos países vizinhos.

“A capacidade adicional de transmissão nos próximos anos dependerá do crescimento da procura nacional e determinará a capacidade do país para exportar energia.

Este programa de médio ou longo prazo visa permitir à rede eléctrica garantir o equilíbrio entre a oferta e procura, bem como manter a estabilidade da rede”, lê-se no documento que detalha um dos programas da ETS.

Estabelece igualmente o documento citado pela Lusa, que esta expansão inclui a infra-estrutura eléctrica doméstica básica, “mas também a criação de novos corredores industriais verdes”, nomeadamente o de Nacala, “com capacidade para absorver e transportar energias renováveis”.

“O objectivo é transportar energia para o sistema centro-norte, aumentar a taxa de acesso universal e fortalecer o desenvolvimento de um processo de industrialização verde nas principais zonas industriais”, aponta.

O documento reconhece como fundamental una “rede interligada viável” e traça o objectivo de “expandir e reforçar a rede nacional até 2030, para garantir o fornecimento de 28 a 32 TWh [TeraWatt-hora] de energia, “incluindo o desenvolvimento de infra-estruturas nacionais e uma quota de 15-25% de energias renováveis”.

Fonte: O Económico

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