Em 2023, fluxos de Investimento Direto Estrangeiro (FDI) para África diminuíram levemente, mas investimentos significativos em energias limpas destacaram-se segundo o último Relatório de Investimento Mundial da ONU Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). Egipto e África do Sul impulsionaram tendência geral. O valor estimado de acordos internacionais de financiamento de projetos em países africanos caiu 50%, para US$ 64 mil milhões. Continente atraiu parte crescente de megaprojetos globais, 6 deles avaliados acima de US$ 5 mil milhões. Projeto de hidrogênio verde na Mauritânia, país menos desenvolvido do Noroeste de África, espera gerar US$ 34 mil milhões em investimentos. África recebeu mais de US$ 10 mil milhões em financiamento de projetos para produção de energia eólica e solar, com maiores projetos localizados em Egipto, África do Sul e Zimbabwe. Cadeias de valor de veículos elétricos também motivaram investimentos estrangeiros. Maiores negócios anunciados incluíram estabelecimento de uma fábrica de baterias para veículos elétricos no valor de US$ 6,4 bilhões no Marrocos.
Fluxos de Investimento Direto Estrangeiro em África
Energias Limpas
UNCTAD
Projetos Megacônicos
Hidrogênio Verde
duas maiores economias beneficiárias – Egipto e África do Sul
Norte de África
Egipto
Marrocos
Ocidental de África
Mauritânia
África Central
África Oriental
África Austral
África do Sul
UNCTAD
ONU Comércio e Desenvolvimento
2023
2022
64 mil milhões de dólares
50%
US$ 64 mil milhões
6 mil milhões de dólares
US$ 34 mil milhões
Apesar de um declínio leve nos fluxos de Investimento Direto Estrangeiro para a África em 2023, o aumento de projetos em energias limpas e a participação crescente de megaprojetos globais em várias áreas são sinais prometedores. No entanto, a queda de 50% nos acordos internacionais de financiamento de projetos em países africanos requer atenção especial. Organizações internacionais e investidores devem trabalhar em estratégias para reverter essa tendência e fortalecer a infraestrutura energética sustentável na região. O potencial de investimentos em veículos elétricos e energias renováveis deve ser aproveitado para impulsionar o desenvolvimento econômico e a redução das emissões de carbono na África.