Mufasa: O Rei Leão traz referências ao longa original e pode encantar os fãs

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Mufasa: O Rei Leão serve como sequência e prequel de O Rei Leão (2019), remake da animação de mesmo nome de 1994. Seth Rogen, Billy Eichner, Donald Glover e Beyoncé Knowles-Carter retornam ao elenco de vozes, enquanto Aaron Pierre, Kelvin Harrison Jr., Tiffany Boone, Mads Mikkelsen, Thandiwe Newton, Lennie James, Anika Noni Rose e Blue Ivy Carter estão entre os novos dubladores. O longa é dirigido por Barry Jenkins e escrito por Jeff Nathanson.

Fomos convidados pelo Cineplex Batel para conferir a nova produção da Disney no final de semana de estreia. Confira a seguir nossas considerações.

Narrando a história de Mufasa e Scar, Rafiki se junta a Timão e Pumba para relembrar a lenda do Rei Leão a Kiara, filha de Simba e Nala. Por meio de flashbacks, acompanhamos Mufasa como um filhote perdido e sozinho, até ser salvo por Taka, o herdeiro de uma linhagem real. O encontro dos dois inicia uma grande jornada em busca de seus destinos.

O filme começa com uma homenagem a James Earl Jones, a voz original de Mufasa.

Logo após, somos transportados para uma ocasião posterior ao final do longa anterior, quando Simba se torna o Rei e, com Nala, tem uma filha chamada Kiara. Quando Nala e Simba vão para um oásis, Timão, Pumba e Rafiki compartilham a história de Mufasa e seu traiçoeiro irmão Scar.

Anos atrás, Mufasa nasceu em uma família pequena, mas uma enchente o afastou de casa. Nessa tragédia, ele conhece Taka e sua mãe, Eshe, que o salvam de crocodilos. Enquanto Eshe o aceita como filho, o pai de Taka, o rei Obasi, o rejeita.

À medida que os “irmãos” crescem, desenvolvem um laço forte, enquanto Eshe ensina Mufasa a caçar. Após um ataque à terra por leões brancos, Mufasa e Taka fogem. Nessa aventura, eles se juntam a Sarabi, Zazu e Rafiki. Em meio a eventos marcantes, acompanhamos o nascimento de um grande vilão da franquia.

Embora algumas situações sejam tratadas superficialmente, o filme apresenta diversas referências e respostas para questões do longa original. Após um início de ritmo agitado, o segundo ato desacelera, tornando-se mais lento. O terceiro ato, apesar de empolgante, não apresenta grandes surpresas.

Após críticas ao primeiro filme, nota-se uma melhora na expressão dos personagens. Apesar do bom trabalho do elenco de vozes, em vários momentos a atuação não soa realista.

Desta vez, Beyoncé tem uma participação limitada, enquanto Blue Ivy Carter ganha maior destaque. Apesar de Kiara, Timão e Pumba não integrarem a história principal, os personagens protagonizam ótimas cenas ao longo do filme, garantindo momentos de alívio cômico.

O grande foco do longa não foi a música. A trilha sonora tem apenas 16 minutos de duração, mas, apesar da quantidade reduzida, as melodias e letras são animadoras e envolventes.

Era necessária uma sequência de O Rei Leão? O filme anterior chegou aos cinemas cercado de polêmicas, e muitos não aprovaram a adaptação do clássico da Disney. Quando a continuação foi anunciada, os comentários sobre sua desnecessidade persistiram.

Entretanto, este filme apresenta uma possível evolução em relação ao anterior. A trilha sonora é cativante, a fotografia vibrante, e o CGI é mais aprimorado quando comparado ao longa de 2019.

Algumas cenas claramente foram projetadas para sessões em 3D. Como utilizo óculos, optei pela versão normal. Outro ponto positivo é que, desta vez, decidiram não adaptar diretamente o material de origem (O Rei Leão 2: O Reino de Simba, de 1998), tornando a história inédita e ainda mais envolvente para o público.

É aquele clássico filme da Disney em que sabemos que, no final, todos viverão felizes para sempre — embora, neste caso, isso dependa.

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Fonte: Pippoca

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