Moçambique termina missão como membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU

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Terminou, esta terça-feira, 31 de Dezembro, a missão de Moçambique como membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Durante dois anos, o país defendeu o envolvimento da mulher na gestão e prevenção de conflitos, bem como na manutenção da paz e segurança internacional.

Termina uma missão de dois anos no concerto das nações. No órgão, Moçambique não só tinha objectivos por alcançar, mas também experiência por transmitir.

Eleita em Julho de 2022 e activa desde 3 de Janeiro de 2023, a missão de Moçambique durou dois anos, e foi por duas vezes presidente do órgão, no âmbito da liderança rotativa no grupo composto por 15 países-membros.

Com uma postura aplaudida pela comunidade internacional ao avaliar o trabalho demonstrado durante o primeiro ano, Moçambique tinha como compromissos o envolvimento da mulher na gestão e prevenção de conflitos, bem como a manutenção da paz e segurança internacional.

Ademais, Moçambique levantou vários debates sobre a necessidade do impulsionamento das tecnologias na luta contra os desafios globais.

E as vantagens foram contempladas por todos, até pelas nações que não fazem parte das Nações Unidas. O embaixador da Palestina em Moçambique descreve o desempenho do país como transparente.

“Apreciamos muito e estamos gratos ao Governo de Moçambique e ao seu grande povo, especialmente à luz da guerra genocida contra o povo palestiniano às mãos das forças de ocupação israelitas. Durante o seu mandato, Moçambique foi capaz de desempenhar um papel importante e decisivo no cenário mundial e neste importante fórum internacional, a fim de promover a paz e a estabilidade internacionais e melhorar a compreensão mútua entre as nações”,  lê-se numa mensagem enviada ao jornal O País.

Em fim de mandato, o país sai de cabeça erguida e com a percepção de tudo ter feito para o bem global. No primeiro mandato de Moçambique como membro não-permanente do Conselho de Segurança o país contou com 192 votos, e era candidato único da África, o que lhe valeu ainda o apoio de 53 Estados-membros da União Africana. Equador, Japão, Malta e Suíça entraram junto com Moçambique. 

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