A ‘lembrança’ de Roger Schmidt a que o Benfica quer fugir em Leiria

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Encarnados entram em campo a pensar na final da Taça da Liga e em evitar a terceira derrota seguida, como foi visto em 2022/23; Bruno Lage deve introduzir mudanças na equipa

Depois de duas derrotas seguidas (dérbi, com o Sporting, em Alvalade, para a Liga, por 0-1, e receção ao SC Braga, também para a Liga, por 1-2), o Benfica de Bruno Lage está cercado pela pressão e olha para o duelo desta noite com o SC Braga, para a Taça da Liga, como forma de restabelecer a ordem na Luz e, ao mesmo tempo, evitar que se repita algo que foi visto pela última vez, e com alguma ironia, na melhor temporada de Roger Schmidt na Luz, a primeira, 2022/23.

Em abril de 2023, o Benfica já não jogava como nos primeiros seis meses do técnico alemão e acabou por ser derrotado, de seguida, por FC Porto (1-2, Liga), Inter (0-2, Liga dos Campeões) e Chaves (0-1, Liga).

Bruno Lage encontrou, a dada altura, uma equipa ideal — Trubin; Bah, Tomás Araújo, Otamendi e Carreras; Aursnes, Florentino e Kokçu; Di María, Pavlidis e Akturkoglu —, mas os maus resultados e as pobres exibições fizeram com que esse onze perdesse prestígio e alguns dos jogadores que o integravam caíssem em descrédito.

O treinador do Benfica não deverá ir, pois, à luta com a tal equipa ideal e tão pouco com a equipa que perdeu com o SC Braga, na Luz. Não obstante, deve manter uma espinha dorsal, garantia de segurança.

Na baliza deve estar Trubin, no lado direito da defesa Alexander Bah, no eixo defensivo António Silva e Otamendi, na esquerda Carreras. Tomás Araújo pode, naturalmente, ser titular, mas está claramente em défice, com erros graves no dérbi e com os minhotos.

No meio-campo, espera-se Florentino, para refrescar, Leandro Barreiro, que fez um bom jogo, provavelmente para combinarem com Kokçu, o melhor do setor frente aos bracarenses. Aursnes é, obviamente, hipótese, mas está verdadeiramente desgastado e longe do nível a que habituou companheiros, treinadores e adeptos.

Mais à frente também poderão aparecer novidades, mais a mais com a situação delicada em que se encontra o grego Vangelis Pavlidis. O ponta de lança, mesmo com a equipa a perder, foi substituído e ainda ouviu palavras duras de Bruno Lage no final da partida com o SC Braga. O treinador, sem nomear, fez várias vezes referência ao facto de o Benfica ter perdido o jogo porque não fez golos.

«Não tem a ver com a estratégia, tem a ver com a forma como jogamos e com aquilo que concretizamos, nós temos é de fazer mais golos, isso é que transforma o jogo. Ao termos oportunidades e ao não marcarmos, não transformamos o jogo. Tivemos muitas oportunidades, criámos muitas oportunidades, temos é de marcar golos. Neste jogo tínhamos de marcar golos, não tínhamos de perder este jogo», disse Lage.

Arthur Cabral, que entrou e marcou, pode então ser aposta inicial do treinador, que deve manter Di María do lado direito e introduzir do lado esquerdo uma novidade: Beste. Akturkoglu tem estado a produzir menos, bem abaixo do que mostrou há meses, e dá notas de desgaste, convidando o treinador a lançar o alemão… ou Schjelderup, se pretender realmente inovar.

Há ainda nomes como Samuel Soares, Renato Sanches e Rollheiser prontos para entrar em ação.

Fonte: A Bola

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