Athenea e Alexia levam a Espanha às quartas de final

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Na partida entre Brasil e Espanha, a situação era clara: a Espanha precisava apenas de um empate para garantir a liderança do Grupo C, enquanto o Brasil necessitava de uma vitória para se classificar diretamente. Caso perdesse, dependeria de outros resultados para avançar como uma das duas melhores terceiras colocadas. 

O ritmo do Brasil no início foi acelerado. Apesar de a primeira chegada ter sido da ‘Roja’, a equipe de Arthur Elias viveu dos contra-ataques diante do jogo de construção da Espanha e montou, assim como Japão e Nigéria, uma defesa com cinco jogadores. Mas a circulação de bola e o jogo entre linhas da Espanha tinham outro ritmo e fluidez.

Lucía García não alcançou por centímetros um cruzamento de Olga Carmona e, imediatamente, Ludmila partiu pela direita e Codina tocou na bola, que foi direto para a trave. Um susto que Lucía García tentou apagar com um gol, apagado por Patri Guijarro que iniciou o lance em impedimento.

O gol anulado deu forças à Espanha, que se animou, mas o Brasil resistia. Antonia e Tarciane desviaram os chutes de Laia Aleixandri e Eva Navarro aos 26 minutos, e Lorena, que parou várias vezes o jogo por desconforto, defendeu um potente chute de Tere.

A Espanha se sentia cada vez mais forte e o Brasil só conseguia freá-la com uma pressão agressiva. Com sete minutos de acréscimo, era tanto o cerco das campeãs do mundo que Marta cometeu uma falta impropria de sua experiência. A lenda brasileira foi com o pé alto para desviar uma bola e deu uma rasteira na cabeça de Olga Carmona.

Marta foi expulsa no sexto minuto do acréscimo do primeiro tempo e saiu chorando para o vestiário.

A Espanha voltou a perder uma chance com um chute de falta de Tere Abelleira que Lorena defendeu para encerrar o primeiro tempo.

Após o intervalo, Salma e Mariona entraram em busca do gol, mas o Brasil teve duas chances perigosíssimas com Ludmila, que Cata Coll resolveu. A Espanha ficou perto de marcar com um passe filtrado de Mariona para Athenea, que foi cortado pela defesa Canarinho, mas na jogada seguinte não falharam. Mariona fez um cruzamento e Athenea selou o resultado (aos 68 minutos).

Cata Coll, que recebeu uma cotovelada no rosto de Lauren que afetou seu olho e nariz, teve que ser substituída por Misa. Apesar da boa saída de vestiário do Brasil, a Espanha cercou a seleção brasileira que, com uma jogadora a menos, sofria para contra-atacar. O único ataque da seleção sul-americana foi de Ana Vitoria, mas Aleixandri esteve sublime para cortar a ação.

O jogo estava sendo acidentado e constantemente interrompido. Lorena caiu no chão pela quinta vez, o árbitro decidiu adicionar 16 minutos e, quando o duelo parecia terminado com uma Antonia Silva que saiu lesionada entre lágrimas, Alexia Putellas voltou a inventar um gol brilhante, com um chute perfeito, para fazer 2 a 0, nos acréscimos.

Fonte: Besoccer

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