“Defesa e Segurança” avalia situação do país

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O CONSELHO Nacional de Defesa e Segurança realizou, ontem, em Maputo, uma reunião extraordinária para analisar a situação de segurança no país, com destaque para o combate ao terrorismo em Cabo Delgado e as manifestações pós-eleitorais.

Segundo um comunicado enviado ao “Notícias”, o órgão, dirigido pelo Presidente da República e Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS), Filipe Nyusi, reconheceu o direito de manifestação consagrado na Constituição da República e nos demais instrumentos legais. Contudo, deplora o envolvimento de crianças e a tentativa de subversão da ordem democrática legitimamente instituída, de travar o funcionamento das instituições, a livre circulação de pessoas e bens, o que põe em causa a estabilidade da economia nacional. Assim, insta as autoridades a identificarem e responsabilizar os autores destes actos.

O órgão saudou as FDS pela postura e sentido de Estado demonstrados durante as manifestações, facto que, segundo o órgão, concorreu para o restabelecimento de segurança e tranquilidade públicas. Entretanto, apela que continuem a privilegiar o diálogo com a população e que a sua actuação priorize a protecção da vida e dos bens dos moçambicanos.

Na mesma ocasião, endereçou condolências às famílias que perderam os seus ente queridos, como resultado das manifestações e solidariza-se com os empresários cujos empreendimentos foram vandalizados e/ou saqueados.

Manifesta-se satisfeito com os resultados positivos no combate ao terrorismo, dizendo que a actuação eficaz tem contribuído para a consolidação da segurança e progressiva retoma da vida da população no norte de Cabo Delgado.

O conselho apreciou ainda o relatório da comissão de inquérito que investigou o acidente de viação que vitimou Bernardo Lidimba, director-geral do Serviço de Informações e Segurança do Estado (SISE), ocorrido a 2 deste mês, no distrito de Mapai, em Gaza, lamentando a perda de um alto dirigente do Estado cuja vida foi dedicada ao serviço dos interesses supremos dos moçambicanos.

Fonte: Jornal Noticias

 

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