Carlos Oliveira, agente do ex-FC Porto, comentou o percurso do avançado português no clube inglês
Em entrevista ao TuttoMercato, o agente de Fábio Silva, Carlos Oliveira, criticou a gestão que o Wolverhampton fez nesta época que terminou do antigo avançado do FC Porto, que rumou ao clube inglês em 2020, a troco de 40 milhões de euros.
«A primeira parte da época no Wolves não foi a melhor, o Fábio não jogou muito. O Wolverhampton tinha-nos feito promessas, por isso o Fábio estava disposto a ficar na equipa, mas depois as promessas feitas foram quebradas», referiu o empresário, destacando a adaptação de Fábio Silva ao Rangers, da Escócia, onde jogou a partir de janeiro.
«A segunda metade da época foi, no entanto, positiva. Apesar de não ter jogado no seu papel, o Fábio colocou-se à disposição do treinador e da equipa, marcando golos e fazendo assistências. Foi uma experiência de aprendizagem, ele ficou a conhecer melhor o jogo e tenho a certeza de que lhe será útil no futuro», acrescentou Carlos Oliveira.
Na opinião do seu agente, é «fundamental» para Fábio Silva «estabilizar-se num clube» para poder ‘dar o salto’ em termos de qualidade: «Ainda é muito jovem, tem 21 anos e um potencial imenso, terá de trabalhar muito e manter-se concentrado nos seus objetivos. O avançado é um papel especial, muitos amadurecem com o tempo e é preciso paciência.»
Para concluir, foi pedido a Carlos Oliveira que comparasse Fábio Silva a outro jogador: «Acho que ele se parece muito com Edinson Cavani ou Diego Forlán. Se ele encontrar o ambiente certo, na minha opinião, pode, aos 24/25 anos, tornar-se num dos melhores avançados da Europa.»
Fonte: A Bola
