A fase de grupos e os jogos eliminatórios deixaram marcas e anti-marcas, como o renascimento do colombiano James Rodríguez e a melhor apresentação da seleção venezuelana em uma fase de grupos, onde conquistou 9 pontos em 9 possíveis.
A Argentina completou 30 finais de Copa América, enquanto ficou evidente o baixo nível de Jamaica, Bolívia e Paraguai, além do mau estado dos gramados.
A Copa América com maior público da história
Mais de um milhão e meio de espectadores assistiram aos 32 jogos do torneio. Esse número poderia encher capitais como Montevidéu ou Quito, triplicar o número de habitantes de Assunção.
Recordes de aparições
Lionel Messi jogará neste domingo, sua quinta final de Copa América (2007, 2015, 2016, 2021 e 2024) e completou 38 jogos em sua sétima participação, um recorde incomparável.
O chileno Claudio Bravo estabeleceu outro recorde: aos 41 anos, o goleiro superou seu colega argentino naturalizado boliviano Carlos Trucco como o jogador mais velho a disputar o torneio.
Para os que estão começando…
Kendry Páez se tornou, desde a estreia do Equador contra a Venezuela, o jogador mais jovem a competir na Copa América no século XXI, e com seu gol em 26 de junho, alcançou o recorde de artilheiro mais jovem do torneio, no século XXI, ao marcar um pênalti com apenas 17 anos e 53 dias.
Páez superou o atacante paraguaio Julio Enciso, que estreou na Copa América de 2021, disputada no Brasil, com 17 anos e 143 dias.
Endrick, que em julho se incorporará ao Real Madrid, se tornou o segundo brasileiro mais jovem a jogar na Copa América. Superou Pelé e, com 17 anos e 339 dias, ficou atrás apenas de Agostinho, que estreou no torneio de 1919 com 17 anos e 251 dias.
James, ‘o Renascido’
Dos doze gols marcados pela Colômbia até as semifinais, o camisa 10 deu seis assistências e marcou um gol.
Ele também igualou a marca de seu compatriota Carlos Valderrama, que deu pelo menos uma assistência em três edições da Copa América.
Até então, Messi havia feito cinco assistências na Copa América de 2021, que a Albiceleste ganhou do Brasil.
Trio de arbitragem feminino pela primeira vez na história
Em 1 de julho, as brasileiras Edina Alves e Neuza Back, e a colombiana Mary Blanco se tornaram as primeiras árbitras a comandar um jogo na Copa América.
Isso aconteceu na partida entre Bolívia e Panamá, em Orlando.
Estado dos gramados e o calor
Jogadores e técnicos criticaram o estado dos gramados nos estádios americanos, que em alguns casos receberam grama natural apenas três dias antes da partida.
Mas não foram apenas os gramados que causaram problemas.
Antes do final do primeiro tempo do jogo entre Peru e Canadá, com sensação térmica de 40 graus, o segundo assistente, o guatemalteco Humberto Panjoj, desmaiou.
O goleiro canadense Maxime Crépeau correu para ajudá-lo e, após ser atendido pela equipe médica no estádio, Panjoj foi levado de maca para um centro médico.
Punições inéditas aos técnicos
Durante a primeira fase do torneio, os técnicos Marcelo Bielsa, Lionel Scaloni, Ricardo Gareca e Fernando Batista foram suspensos por uma partida por “entrada tardia no campo”.
A decisão gerou fortes críticas dos próprios técnicos, que alegaram ter que percorrer longas distâncias entre o campo e os vestiários.
Bolívia, Paraguai e Jamaica, de mal a pior
As seleções de Bolívia, Paraguai e Jamaica prolongaram seu mau momento no futebol.
A Bolívia acumulou nove derrotas em seus jogos de estreia e completou quatro edições sem somar um ponto sequer, o que equivale a 15 derrotas. Sofreu dez gols, marcou apenas um e sofreu a primeira goleada da Copa América, contra o Uruguai por 5 a 0.
O Paraguai terminou sua campanha no grupo D como lanterna e sem nenhum ponto. Dias depois, seu técnico, o argentino Daniel Garnero, foi demitido.
A Jamaica, com duas derrotas, zero pontos e apenas um gol, foi o primeiro time eliminado da Copa América.
Fonte: Besoccer