Vinícius contra Messi: a disputa pela Bola de Ouro também se joga na Copa América

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O atacante do Real Madrid lidera uma seleção brasileira sem Neymar, ainda afastado por uma ruptura do ligamento cruzado e do menisco do joelho esquerdo, e em processo de reconstrução após um 2023 repleto de más notícias.

Messi vive no Inter Miami seus últimos anos de carreira, mas como chefe absoluto da Argentina, a melhor seleção do planeta na atualidade, segundo a classificação da FIFA, após se coroar no Mundial do Catar 2022.

O duelo está pronto. O vencedor se aproximará da Bola de Ouro. Messi ganhou a última, sua oitava. Vini persegue a primeira para ele e para o Brasil, desde a vitória de Kaká, em 2007.

Vini Jr. em números: gols, assistências e títulos

O jogador de São Gonçalo vem de uma temporada excepcional com o Real Madrid: campeão da Liga, da Supercopa da Espanha e da Champions League europeia – sendo fundamental nas semifinais e na final, contra o Borussia Dortmund.

No total, 24 gols e 9 assistências em 39 partidas.

Seu valor de mercado alcança os 180 milhões de euros. É um dos quatro jogadores mais valiosos, junto com o norueguês Erling Haaland (Manchester City), o inglês Jude Bellingham (Real Madrid) e o francês Kylian Mbappé (Real Madrid), com quem compartilhará o vestiário, a partir da próxima temporada.

A Vinícius, prestes a completar 24 anos, falta mostrar na Seleção o nível excepcional alcançado em seu clube. Soma cerca de 1.700 minutos com a Canarinho, distribuídos em 30 partidas nas quais marcou apenas 3 gols. Passou despercebido na Copa América de 2021, sendo reserva, e no Catar não brilhou.

Nos Estados Unidos, todos os olhos estão voltados para ele.

A aura eterna de Messi

Aos quase 37 anos, Messi encara esta Copa América sem a pressão que significava vestir a camisa da Albiceleste, antes do Catar 2022.

Chega liberado e com um grupo mais que consolidado que já mostrou sua força nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026, liderando com cinco vitórias e uma derrota nas seis rodadas disputadas até o momento.

A nível de clubes, até agora nesta temporada, marcou 14 gols e deu 11 assistências em 15 partidas pelo Inter Miami entre ‘Concachampions’ e a MLS, um campeonato menos exigente que os europeus, mas cada vez mais competitivo.

E na seleção mantém o ritmo. No amistoso da última sexta-feira, vencido por 4 a 1, contra a Guatemala, deu um novo show ao marcar dois gols, em 90 minutos de participação.

Se retiver o título conquistado em 2021, às custas do Brasil, e conquistar sua segunda Copa América, não faltarão debates sobre se Messi merece ser candidato à Bola de Ouro junto com Vinícius, Bellingham, Mbappé e o alemão Toni Kroos.

O último que ganhou, em 2023, fundamentado na lembrança do Catar 2022, já gerou uma intensa polêmica em um ano em que Haaland ganhou tudo com o City.

Fonte: Besoccer

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