Andreas Pereira e Gabriel Martinelli pareceram encaminhar uma noite tranquila para Dorival Júnior, com seus gols aos 5 e 54 minutos.
Mas o colombiano Julián Quiñones, aos 73 minutos, e Guillermo Martínez, aos 92, apareceram como os algozes de um Brasil que busca recuperar o semblante futebolístico, perdido nas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo.
O México parecia então virar a página, após a derrota sofrida na quarta-feira, quando caiu por 4 a 0, diante do Uruguai.
Logo no primeiro minuto, o Brasil ameaçou com Pereira, que chutou para fora. Aos cinco minutos, o jogador do Fulham recebeu um passe de Savinho e fez 1 a 0.
O México se organizou e tomou o controle da bola, embora tivesse dificuldade em avançar além dos três quartos do campo.
No segundo tempo, os brasileiros apostaram no contra-ataque.
Jan Couto apareceu pela banda direita, driblou a marcação de Yan Couto e serviu para Martinelli, que marcou aos 54 minutos.
Impotentes, os torcedores mexicanos entoaram o grito homofóbico pelo qual sua Federação já foi sancionada, e por isso, aos 59 minutos, o árbitro parou o jogo.
Na retomada, o técnico Jaime Lozano fez mudanças e aos 73 minutos colheu frutos: Alexis Vega, que havia entrado em campo 11 minutos antes, apareceu pela banda direita e assistiu Quiñones.
Dorival Júnior enviou a campo aos 74 minutos Vinicius Jr e Bruno Guimarães. Mesmo com as mudanças, aos 92 minutos, os brasileiros sofreram o empate de Martínez. Desconforto nas fileiras da Canarinha.
O que ninguém contava, era com a astúcia do jovem Endrick, a nova joia adquirida pelo Real Madrid que, aos 96 minutos, apareceu para certificar a vitória, com um cabeceio após o passe de Vinicius – seu novo parceiro na Seleção Brasileira, e seu próximo companheiro na Espanha.
Fonte: Besoccer