Guarda-redes espanhol abordou mudança do futebol espanhol para a Luz e destacou Pablo Aimar e Saviola
Roberto, antigo guarda-redes – terminou a carreira em 2022 –, lembrou a passagem pelo Benfica, na época 2010/2011, onde fez 41 jogos, quando desafiado a escolher os três treinadores mais marcantes que teve ao longo da carreira.
«O primeiro deles, e para seguir uma linha temporal, seria o Jorge Jesus, que tive no Benfica. Foi um treinador muito peculiar, com quem aprendi e sofri muito. Mas soube entender a sua maneira de tirar o máximo rendimento dos jogadores», referiu, em entrevista à Marca, tendo igualmente deixado uma palavra a Míchel (Olympiakos) e Rubi (Espanhol).
Roberto recordou ainda a mudança do futebol espanhol para o Benfica.
«Foi provavelmente o momento mais determinante da minha carreira, porque eu, apesar de jogar no Saragoça, continuava a ser jogador do Atlético Madrid. E nesse momento um clube de primeiro nível europeu decide pagar uma transferência por um guarda-redes de 24 anos com pouca experiência, coloca-o a titular e, também, nas capas dos jornais de Portugal. Foi uma transferência bastante mediática, para uma equipa com responsabilidade de ganhar a liga e fazer um bom papel na Liga dos Campeões. Foi um momento determinante em todos os aspetos da minha vida como profissional, que não saiu como gostaríamos. No ano seguinte, o Saragoça volta a abrir-me as portas e faz um esforço para recuperar-me e manter a minha segurança. A segurança que tinha visto ser um pouco abalada em Portugal», referiu.
O antigo futebolista não se esqueceu ainda de Pablo Aimar e Saviola no momento de escolher os jogadores que mais o marcaram.
«Há muitos jogadores dos quais tenho memórias incríveis. Mas, por exemplo, partilhei muitas coisas com o Raúl García no Atlético Madrid, com o Pablo Aimar no Benfica, com o Saviola, no Benfica e no Olympiacos», completou.
Fonte: A Bola