59ª Edição da FACIM: ADIN expõe projectos de cerca de 2 biliões de dólares

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A Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte está a expor, na FACIM, mais de 50 projectos avaliados em mais de dois mil milhões de dólares, mas o índice de implementação é muito baixo. O Agronorte é a maior bandeira da ADIN nesta edição da feira.No pavilhão denominado “corredor de desenvolvimento” da 59ª edição da Feira Internacional de Maputo, FACIM, está a ADIN, que expõe os seus projectos, busca parceiros e, acima de tudo, quer que o público saiba que organização é esta.Chama-se Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte, ADIN, e o seu foco é desenhar, coordenar e implementar projectos que tirem as províncias do Niassa, Cabo Delgado e Nampula da miséria.“O nosso foco é o ser humano, são as pessoas. Ao vermos o melhoramento na qualidade de vida das pessoas, cremos que a ADIN estará satisfeita. Por isso, estamos aqui (na FACIM) a expor projectos novos, que vão em busca de parceiros e financiamento”, referiu Jacinto Loureiro, PCA da Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte.Na Feira Internacional de Maputo, a ADIN está a expor projectos novos e em busca de financiamento, mas já tem alguns em marcha, ainda que a sua implementação não seja satisfatória.“Estamos a demonstrar no nosso stand 54 projectos que, neste momento, estão a decorrer em Cabo Delgado, Niassa e Nampula, orçados em cerca de dois bilhões de dólares, que já estão a acontecer e com um nível ainda não satisfatório de realização, por isso a ADIN tem um papel extremamente grande em motivar e fazer com que estes projectos sejam acelerados para que, efectivamente, este montante, que já existe, e projectos aprovados tenham uma outra celeridade”, revelou Jacinto Loureiro.Enquanto isso, a ADIN traz novos projectos ligados à agricultura, como é o caso do Agronorte. “É um projecto muito consistente, muito pé no chão para, gradualmente, começarmos a ver os campos que existem em Cabo Delgado, Niassa e Nampula, bastante ricos e produtivos, mas adormecidos. Este é o grande projecto que trouxemos para FACIM, entre outros, para procurarmos financiamento, com vista a iniciarmos este projecto que vai catalisar bastante o auto-emprego, a actividade produtiva para auto-sustento para as nossas populações e, ao mesmo tempo, com uma perspectiva de 10 ou 20 anos de sustentabilidade”, explicou o PCA da Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte.E esta sustentabilidade humana poderá buscar-se, também, para uma região do país em que pessoas sofrem as consequências do terrorismo desde 2017.

Fonte:O País

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