Globeleq afirma que Moçambique oferece um ambiente propício para investimentos sustentáveis, empresa está comprometida em contribuir para a transformação do sector energético no país

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Nos últimos anos, Moçambique tem se consolidado como um dos principais destinos de investimento no sector eléctrico em África. O país, com sua vasta riqueza em recursos naturais e com o Governo empenhado em melhorar o clima de negócios, está a lograr atrair capital estrangeiro e empresas interessadas em explorar o crescente mercado de electricidade. Entre os destaques desse movimento, a Globeleq, uma empresa com capitais noruegueses e britânicos, está na linha de frente, contribuindo na moldagem do futuro energético moçambicano.

 

A expansão da Globeleq no mercado moçambicano

 

Desde sua entrada em Moçambique em 2021, a Globeleq tem feito investimentos significativos, posicionando-se como um parceiro estratégico crucial para o Governo moçambicano e a empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM). Com um portfólio de 1.800 MW em operação em África e mais 600 MW em desenvolvimento, dos quais 450 MW estão concentrados na Central Térmica de Temane, a empresa tem sido fundamental para o fortalecimento da infraestrutura energética do País.

 

O projecto da Central Térmica de Temane, que está prestes a entrar em operação, é visto como um marco no sector. Ele não só aumentará a capacidade de geração de energia de Moçambique, mas também ajudará a ancorar a primeira fase da linha de transmissão que ligará Maputo ao centro do país. Além disso, a Globeleq está a desenvolver a central eólica da Namaacha, um investimento de US$ 280 milhões, que “reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável e a diversificação das fontes de energia em Moçambique”

 

Parcerias Estratégicas: O segredo do sucesso

 

O sucesso da Globeleq em Moçambique não seria possível sem suas parcerias estratégicas. A empresa tem trabalhado em estreita colaboração com o Governo, a EDM e diversas instituições financeiras e de desenvolvimento. Fonte da empresa considera essas alianças “essenciais para garantir que os projectos da Globeleq estejam alinhados com as metas do governo, como a eletrificação universal até 2030 e a criação de um mercado regional robusto de energia”.

 

Um exemplo claro dessa cooperação é a central solar de Cuamba, que inclui a primeira bateria de armazenamento de energia em escala de rede do País, mostrando como a inovação pode ser aliada ao desenvolvimento sustentável. Segundo o Director-Geral da Globeleq, Samir Sale.

 

Desafios e Oportunidades à frente

 

Apesar do potencial de crescimento, o sector eléctrico moçambicano enfrenta desafios consideráveis. A taxa de eletrificação no País ainda é baixa, especialmente em áreas rurais, e há uma necessidade urgente de aumentar a capacidade de geração e melhorar a infraestrutura de transmissão e distribuição de energia. No entanto, esses desafios também representam oportunidades para investidores privados que buscam mercados em expansão.

 

O compromisso do Governo moçambicano em criar um ambiente de investimento mais atractivo está a abrir portas para novos projectos e parcerias. Moçambique, com sua localização estratégica e recursos abundantes, incluindo gás natural e potenciais para energias renováveis, está bem posicionado para se tornar um fornecedor chave de energia na região.

O crescente fluxo de investimentos privados no setor elétrico de Moçambique é um sinal claro de confiança no potencial do país. Empresas como a Globeleq estão a liderar o percurso, mostrando como o capital estrangeiro pode ser um catalisador para o desenvolvimento económico e a melhoria da qualidade de vida da população.

 

Com projectos de grande escala em andamento e um foco em energia renovável e sustentável, Moçambique está no caminho certo para não apenas atingir suas metas de electrificação, mas também para se estabelecer como um hub energético na África Austral. O futuro energético do País parece promissor, impulsionado por parcerias estratégicas e um ambiente de investimento cada vez mais favorável, a julgar pela opinião dos investidores no sector.

Fonte: O Económico

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