Magibire critica Magumisse por “lavar roupa suja” do partido na imprensa

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O antigo secretário-geral da Renamo e cabeça-de-lista do partido em Sofala, André Magibire, critica o também membro, Alfredo Magumisse, por apresentar a sua indignação sobre Ossufo Momade que “não faz nada” como presidente do partido. Magibire diz que Magumisse não tem legitimidade para criticar, porque também não faz tem trabalho nenhum.Em 24 horas, o membro sénior e candidato derrotado à presidência da Renamo, Alfredo Magumisse, passou de quem criticava para ser o criticado. O antigo secretário-geral do partido, André Magibire diz que Magumisse devia levar as suas preocupações aos órgãos do partido e não à comunicação social.“Temos órgãos próprios para reclamar nossa inssatisfação. Magumisse poderia, estando em Maputo, marcar audiência com a Comissão Política, a secretária-geral ou até o próprio presidente. Não posso ter alguma insatisfação e correr ao público, costuma-se se dizer que roupa suja lava-se em casa.”Magibire, listou diversos pontos negativos sobre do pronunciamento de Magumisse, e, primeiro, usou as mesmas palavras para descrevê-lo e disse que “não está a fazer nada”.Como segundo ponto negativo, Magibire referiu que esta postura fragiliza o trabalho que as equipas do partido estão a levar a cabo em todas as províncias do país.Outro aspecto de critica, segundo Magibire, é o erro de Magumisse em pensar que “Ossufo Momade é a Renamo”.Mas nem tudo foi critica, Magibire também concordou com Magumisse e assumiu que “Ossufo Momade não está a fazer trabalho algum para promover o emblema político”, e desconhece as razões de tal postura.“É verdade que Ossufo Momade é presidente e devia fazer a sua parte, mas não está a fazer. Nós não sabemos por quê não está a fazer mas esse pronunciamento é lamentável quando é feito por uma pessoa que igualmente não está a fazer nada.”Na mesma oportunidade, Magumisse, usando a mesma via, a imprensa, acrescentou que Ossufo Momade pouco demonstra ser alternativa para os moçambicanos e isso põe em risco as ambições do colectivo.

Fonte:O País

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