ANA RITA TENE, em São Paulo
O BRASIL quer continuar a consolidar a sua posição no mercado global de produção e exportação das carnes de frango, suína e ovos, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional em mais países do mundo.
Para o efeito, continua a investir na melhoria das técnicas de produção, promoção da saúde e sanidade animal e sustentabilidade ambiental, facto que lhe permite ser o maior exportador de frango e o 4º de carne suína.
Só no ano passado, o Brasil produziu 14,8 milhões de toneladas de carne de aves, 5,1 milhões dos quais foram comercializadas em mais de 150 países, incluindo Moçambique. Este país da América Latina contribuiu com 14,6 por cento da produção global, ficando apenas atrás dos Estados Unidos da América.
A informação foi avançada pelo presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, na conferência de imprensa que antecede o arranque, hoje em São Paulo, do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAV).
“Nos últimos 20 anos as exportações de carnes do Brasil só cresceram e esperamos que continuem com esta tendência. Temos estado atentos às necessidades de cada país. Para os países africanos, por exemplo, exportamos mais coxas de frango”, disse.
Disse que, no ano passado o Brasil atingiu o recorde de exportações de frango, maioritariamente para a China, Emirados Árabes Unidos, Japão, Arábia Saudita, África do Sul, União Europeia e Filipinas.
“Ainda há desafios para o Brasil continuar a crescer nas suas exportações por causa de alguns países cujos mercados permanecem fechados devido a políticas de protecção locais”, afirmou.
Fonte: Jornal Noticias
