Centro Integrado de Transferência de Tecnologia projectado para galvanizar a produtividade agrícola, foi entregue em Mapinhane, Inhambane

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O Posto Administrativo de Mapinhane, na Província de Inhambane, acaba de receber  o Centro Integrado de Transferência de Tecnologias,  o primeiro dos 125 centros projectados para todo o país, geridos no modelo público-comunidade-privados projectado para oferecer aos pequenos agricultores e outros actores do desenvolvimento rural, serviços de assistência técnica, acesso a insumos de qualidade, armazenamento, processamento e treinamento com foco em cadeias de valor agrícolas com potencial para garantir a segurança alimentar e geração de renda.

A facilidade é apresentada como tendo um enorme potencial para galvanizar a produtividade agrícola.

“Ciente do desafio desta baixa produtividade, o Governo, de forma permanente e incansável, continua a trabalhar para a viabilização de um conjunto de soluções.  E essa é uma delas”, disse o Presidente da República, Filipe Nyusi, que dirigiu a inauguração.  

Explicou que o centro vai permitir que os produtores possam aumentar a sua produção num espaço pequeno e sem muito esforço físico.

“Isto que estamos a fazer aqui é, exactamente, para que no espaço de um hectare no qual, actualmente, produzem uma tonelada e meia, possam produzir mais e com pouco sacrifício”, aclarou.

Segundo Nyusi, os Centros Integrados de Transferência de Tecnologia são um componente importante na visão global do Governo, de transformar o sector agrário.

Destacou a importância da investigação para o incremento da produtividade em diferentes pontos do país, no âmbito do projecto Sustenta.

“Estamos a fazer grandes investigações no âmbito da mandioca.  A mandioca deve resistir, deve crescer rápido, mas também os outros fizeram estudos de investigação, por exemplo, para a castanha de caju”, disse.

Acrescentou que a província de Inhambane viu uma fase que ficou convencida que não produzia muito castanha, porém os estudos do solo, ajudaram a apostar na produção de castanha em alguns distritos.

Referiu que o sector agrário é o sustento da empregabilidade e determinante na economia da maioria dos moçambicanos.

Apesar das adversidades que continuam a influenciar a campanha 2023-2024, em particular o fenómeno El Niño, que está a resultar em seca severa e estiagem, bem como ventos fortes e chuvas intensas em algumas zonas, este sector continua a desempenhar um papel-chave no crescimento económico, no sector da agricultura.

Fonte: O Económico

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