Eleições no FC Porto marcam um ponto na história
De acordo com os dados mais atuais da Pordata (salve, Fundação Francisco Manuel dos Santos, por este papel inestimável na leitura do País), dados estes relativos a 2022, mais de 40 por cento dos residentes em Portugal nasceram depois de Pinto da Costa ser presidente do FC Porto. Alargando um pouco o critério, 54% dos nossos habitantes (até aos 49 anos) só podem honestamente lembrar-se dele como líder azul e branco.
Este sábado, portanto, escreve-se história, seja qual for o resultado que vier a sair das primeiras verdadeiras eleições do clube em quase meio século. Note-se que o termo «verdadeiras» tem a ver com a dúvida sobre o resultado final, não representando qualquer insinuação sobre a legitimidade das anteriores. Não haja pressas em erguer espingardas contra o inexistente fantasma de A BOLA ou da imprensa de Lisboa. Refere-se apenas à possibilidade de alguém poder bater Pinto da Costa.
Suceda o que suceder, nada ficará como dantes. E que suceda em paz.
Agora um desafio para sub-49: como se chamava o antecessor de Pinto da Costa?
Quem fala em 49 fala em 50: 50 anos de 25 de abril celebrados nas ruas como há muito não se via. «Somos livres, não voltaremos atrás.»
Em seis edições da Liga Revelação (uma delas sem campeão por causa da pandemia), o Estoril conquistou a terceira. É obra, e não do acaso.
Schmidt tem toda a razão em não perdoar os adeptos que maltrataram a equipa no Algarve. É tempo de extirpar esta gente do futebol.
A ideia acima vale em dobro para os invasores de campo e agressores de jogadores no Chaves-Estoril. Absolutamente inadmissível.
Fonte: A Bola