Depois de um ligeiro esquecimento, a Variola dos Macacos tornou a ser preocupação na República Demócratica do Congo, onde surgiu uma nova versão mais mortal. A revelação foi feita pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos que apela uma uma acção global urgente.Segundo a agência, durante 2023 e até agora, cerca de 19.900 casos da Clade I, a versão mais mortal do vírus, foram registados em 25 das 26 províncias da RDC, que resultaram em pelo menos 975 mortes.Por forma a mitigar os impactos, os Estados Unidos pede ao Mundo para ajudar urgentemente aquele país da África Central, que por sinal, foi onde se registou o primeiro caso em 1970, ano que afectou também, mais 10 paises africanos.Durante decádas não gerou grandes preocupações fora de África, mas em 2003, registou-se o primeiro surto nos Estados Unidos da América com 87 casos confirmados.Em 2022, a doença atingiu o nível máximo de atenção com vários casos no Reino Unido, que por via do contágio, para além de quase todo o continente europeu, a doença se espalhou pelo mundo.Ainda em 2022, até 19 Julho já haviam mais de 14.500 casos confirmados em 70 países, ao que em menos de uma semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarou Emergência de Saúde Global.De acordo com a imprenssa internacional, o pedido dos EUA, para além de proteger a República Democrática do Congo tem também por objectivo mimizar a propagação da estirpe mortal a outros países.Até ao presente momento não há registo de ocorrência da varíola dos macacos em Moçambique.
Fonte:O País