Cerca de 54% da população moçambicana de um total estimado em 30 milhões de habitantes já beneficiam da rede eléctrica.
Os dados foram avançados na última sexta-feira, pelo chefe do Estado, Filipe Nyusi, aquando da inauguração da Central Fotovoltáica de Mahel e das subestações de Beluluane e Mahocha, nos distritos de Boane e Moamba, na província de Maputo.
Segundo Nyusi, nos últimos três anos, mais de três milhões de pessoas tiveram acesso a energia eléctrica, pela primeira vez, nas zonas rurais, através do programa “Energia para Todos”.
No mesmo evento, o chefe de Estado exortou a classe empresarial de Ressano Garcia e Moamba a investir na geração de empregos, e que por sua vez, o governo continuará a atrair investidores e a facilitar a instalação de empreendimentos socioeconómicos.
“O Governo vai continuar a enveredar esforços visando equilibrar os índices de desenvolvimento humano e os objectivos do desenvolvimento sustentável. No entanto, no caso de Mahel, antes iluminada por painéis solares, a energia deve impulsionar mais investimentos económicos visando o processamento da produção agro-pecuária, ao invés de ser usada apenas para a iluminação das residências.” Argumentou
Por sua vez, o Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias, explicou que a inauguração das três infra-estruturas surge do ambicioso projecto de geração de energia em grande escala para o consumo domestico, comercial e industrial.
“Para este quinquénio, projectamos a injecção de 600MW na rede eléctrica nacional, dos quais 400MW provêm de fontes convencionais e 200 MW de energias renováveis, que são limpas e sustentáveis. Para o alcance deste objectivo, houve o ajuste regulamentar que resultou na aprovação da Lei da Electricidade para a promoção da energia nas zonas rurais através de investimentos privados”, disse o ministro.
Fonte: O Económico
