BNI: Lucros crescem 29.05% para MT 269.22 milhões

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O BNI encerrou o ano de 2023 com um Resultado Líquido de MT 269.22 milhões, 29.05% acima dos MT 208.62 milhões registados em igual período de 2022.

O BNI refere-se ao exercício 2023, como um ano marcado por um ambiente de elevados riscos e incertezas, no qual teve que adoptar “um conjunto de medidas assertivas e ponderadas que permitiram a solidez e rentabilidade do balanço, para além de manter níveis adequados de capital, liquidez e solvabilidade”.                                    

Com efeito, o BNI viu crescer a Rentabilidade dos Capitais Próprios Médios (ROAE) para 7.09% (5.78% em 2022) e da Rentabilidade dos Activos Médios para 2.28% (2.02% em 2022). Adicionalmente, os níveis de capital e liquidez melhoraram significativamente com o Rácio de Solvabilidade atingindo 23.50% (17.57% em 2022), e o Rácio de Liquidez 106.89% (95.39% em 2022) acima dos mínimos regulamentares de 12% e 25%, respectivamente.

Foi este desempenho que, de acordo com o Banco, “reforçou a sua capacidade para desenvolver as suas actividades de forma sustentável e a sua posição como um banco de desenvolvimento e investimento sólido e robusto no mercado”

 O BNI viu o seu produto bancário crescer em 8.80%, atingindo MT 997.72 milhões em 2023, suportado pelo aumento da margem financeira (10.50%) e da margem complementar (3.19%) que, de acordo com o Presidente da Comissão Executiva, Abdul Jivane, espelha “as medidas adoptadas pelo Banco para promover o crescimento sustentável e a rentabilidade do balanço, mantendo uma atenção rigorosa aos riscos bancários.

“A registar um crescimento todos os indicadores prudenciais e de gestão, o BNI indica que a margem financeira correspondeu a 80% do produto bancário (contra 79% em 2022), enquanto a margem complementar representou 20% (21% em 2022).

A margem financeira ascendeu a MT 804.17 milhões, reflectindo um crescimento de 10.50% em relação aos MT 727.75 milhões registados em 2022. “Esta evolução foi suportada pelo aumento do volume de activos financeiros em 6.49% e pelo aumento da taxa de juro de retalho em 1.5 pp, o que requereu uma adequada gestão do gap positivo entre activos e passivos financeiros”. Explica Abdul Jivane.

“A Margem Financeira do Banco revela perspectivas robustas de crescimento para os próximos anos, em função da consolidação das acções desenvolvidas em 2023 que permitirão a expansão dos activos financeiros, aliada à optimização contínua de sua estrutura, tendo em vista a tolerância ao risco, propiciando o aumento da Rentabilidade dos Capitais Próprios Médios (ROAE) para 7.09% (5.78% em 2022) e da Rentabilidade dos Activos Médios para 2.28% (2.02% em 2022). Adicionalmente, os níveis de capital e liquidez do BNI melhoraram significativamente com o Rácio de Solvabilidade atingindo 23.50% (17.57% em 2022), e o Rácio de Liquidez 106.89% (95.39% em 2022) acima dos mínimos regulamentares de 12% e 25%, respectivamente.

Numa outra perspectiva, referindo-se aos significados dos resultados acabados de anunciar, o PCE, Abdul Jivane, afirmou que “este desempenho reforçou a capacidade do Banco para desenvolver as suas actividades de forma sustentável e a sua posição como um banco de desenvolvimento e investimento sólido e robusto no mercado”. A margem financeira do Banco revela perspectivas robustas de crescimento para os próximos anos, em função da consolidação das acções desenvolvidas em 2023 que permitirão a expansão dos activos financeiros, aliada à optimização contínua de sua estrutura, tendo em vista a tolerância ao risco.

Fonte: O Económico

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