Começa hoje, com dois jogos, a fase de grupos da principal competição sul-americana. A dupla brasileira do costume parte na pole position. Mas há River, o campeão Flu e um punhado de outros à espreita
A pergunta – quem sucede ao Fluminense como campeão da Taça dos Libertadores da América? – começa hoje a ser respondida com os primeiros jogos da primeira jornada da fase de grupos da edição de 2024 da competição. Para a maioria dos observadores e dos apostadores, a solução daquele problema é Palmeiras ou Flamengo, máquinas de títulos na prova, e não só, nos últimos anos.
O Mengão é uma das equipas que entra já hoje, às 23h, em ação, na casa do Millonários, em Bogotá. À mesma hora há Cobresal, do Chile, versus Barcelona, do Equador, que pode surpreender, segundo a crítica. Os restantes jogos antecipados são já na madrugada de quarta entre The Strongest, da Bolívia, e o ambicioso Grêmio, Dep. Táchira, da Venezuela, e o gigantesco River Plate, e Universitário, do Peru, e LDU, campeã da Sul-Americana.
«O Fla é a grande força económica do continente», opina Eugénio Leal, aos microfones da ESPN Brasil. «E parece ter encontrado um técnico [Tite] que conseguiu dar equilíbrio à equipa, que continua muito forte ofensivamente, mas defende-se agora muito melhor». «Por isso é uma grande força, um dos grandes candidatos ao título da Libertadores», remata. No Power Ranking do site Goal, o conjunto carioca aparece, de facto, em primeiro lugar.
Para Leal, o segundo na bolsa de apostas é o Palmeiras, de Abel Ferreira. «Sabe como ninguém, hoje, jogar a Libertadores, chegou às últimas cinco semifinais, mantém a equipa técnica, um trabalho que tem dado certo, sempre conquistando títulos, a base do plantel continua a mesma, as ideias táticas já estão muito integradas aos jogadores, é candidatíssimo ao título». Mas o Goal coloca-o em terceiro, atrás do Flu, atual campeão.
«Nenhuma outra equipa da competição possui um ADN tão ligado ao seu treinador quanto a equipa das Laranjeiras», justifica o site. «O plantel ganhou o reforço de Renato Augusto, para ser mais uma opção de passe apurado, além de Douglas Costa, e já hava Marcelo ou Paulo Henrique Ganso… poucas equipas têm capacidade para tratar tão bem a bola». No grupo de candidatos fortes, todos citam ainda Atlético Mineiro, de Hulk e companhia, e o pluricampeão River.
«O River tem uma dívida externa para pagar», titula o Diario Olé, a propósito da dificuldade do onze de Martin Demichelis em jogar fora da Grande Buenos Aires – o último triunfo nessa condição foi há 351 dias, quase um ano, em Rosario, com o Newell’s, depois seis empates e seis derrotas. «Com o Táchira, tem o desafio de mostrar que sabe passar da alfandega do aeroporto», conclui o jornal.
Só depois de Fla e Verdão, do campeão Flu, e do Galo e do River, é citada a equipa de outro português, o Botafogo, de Artur Jorge, sexto nas bolsas de apostas de ESPN Brasil e Goal. O contingente argentino, Talleres, Estudiantes, Rosario Central e San Lorenzo, e os demais brasileiros, Grêmio e São Paulo, vêm a seguir, ao lado dos traiçoeiros LDU, Bolívar, Independiente Del Valle, Millonários, Barcelona e a dupla uruguaia Peñarol e Nacional.
Fonte: A Bola