Energia para Todos até 2030: Moçambique alcança 67% da meta de quinquénio para electrificação em todo o País

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Moçambique já alcançou 67% da meta ambiciosa de electrificação em todo o país, correspondente a 530 mil ligações a Rede Nacional e em outras fontes de energia.

Até 2030, Moçambique poderá alcançar os 100 porcento.

De 2018 a 2023, a taxa de acesso à electricidade estava fixada  em 54%, com tendência de aumento de soluções de outras fontes fora da rede nacional.

A informação foi revelada pela Directora Nacional de Energia, do Ministério de Recursos Minerais e Energia, Marcelina Mataveia, durante 10ª Conferencia e Exposição de Energia e Mineração de Moçambique, realizada semana ultima em Maputo.

Segundo Marcelina Mataveia, o governo esta a fazer esforços na elaboração de políticas que facilitam o investimento no sector, sobretudo em outras fontes de produção de energia.

“Diante do actual cenário global, onde a transição para fontes mais limpas e renováveis é importante, fica claro que a electrificação não deve ser feita somente com soluções dentro da rede. Eh importante capitalizar as outras alternativas”, afirmou.

Marcelina Mataveia acrescentou que antes da implementação do projecto energia para todos, o governo conseguia fazer em média 150 mil novas ligações, por ano, numero que depois passou para 300 mil.

“Estes dados dão-nos uma taxa de acesso de 54,7 por cento, da qual 7,1 por cento fora da rede. A contribuição da eletrificação no segmento de energias renováveis está a crescer,” Afirmou Marcelina.

Destacou por outro lado o papel das reformas da legislação na promoção de instrumentos para o desenvolvimento de infra-estruturas eléctricas como, por exemplo, à aprovação do Regulamento de Acesso à Energia nas Zonas Fora da Rede e outros específicos que favorecem o investimento.

Já Arcádia Nhatumbo, da Divisão de Electrificação no Fundo de Energia de Moçambique, revelou que está em curso o desenho de um mecanismo para aumentar a inclusão do sector privado na iluminação dos postos administrativos.

“Os privados tem papel importante no fornecimento de materiais e na própria construção das linhas e centrais.” Frisou.

Fonte: O Económico

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