O Serviço Nacional de Investigação Criminal passa a contar com um laboratório digital forense. Para o ministro do Interior, Pascoal Ronda, o laboratório inaugurado ontem vai ajudar na resposta aos crimes, cuja complexidade requer o uso de meios tecnológicos modernos.
Trata-se de uma laboratório equipado com material tecnológico moderno, orçado em cerca de 700 mil dólares norte-americanos. A infra-estrutura vai aumentar a capacidade do SERNIC para esclarecer vários crimes, segundo Pascoal Ronda, ministro do Interior que falava no evento de inauguração do laboratório.
“O Laboratório Forense que acabamos de receber enquadra-se no conjunto de medidas que o Governo de Moçambique tem estado a implantar no quadro da modernização institucional do Serviço Nacional de Investigação Criminal, com vista a reforçar a capacidade de resposta a casos criminais que são cometidos com recurso a meios tecnológicos modernos, cuja complexidade requer a utilização de ferramentas forense especializada” , pronunciou-se o ministro do Interior, durante o evento.
O laboratório foi financiado pelo Governo chinês, representado pelo embaixador Wang Hejun, que espera ver melhorado o combate à criminalidade em Moçambique.
“Este é mais um resultado da cooperação entre os dois países no campo da paz e segurança. Acredito que esse lote de materiais ajudará a capacitação da Polícia de Moçambique, criando condições mais favoráveis para salvaguardar a segurança pública em Moçambique”, disse o representante do Governo do país asiático.
Numa altura em que o país se depara com a ascenção do crime organizado, com destaque para onda de raptos, tráfico de droga, incluindo o terrorismo, a China diz estar disponível para aprofundar a cooperação com Moçambique no capítulo de segurança, factor que vai influenciar no melhoramento do ambiente de negócios.
Fonte:O País