Monday, November 4, 2024
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Frank Paco, Deodato Siquir e The Brother Moves On actuam no Jazz no Franco

A propósito do Dia Internacional do Jazz, que se comemora anualmente a 30 Abril, o Centro Cultural Franco-Moçambicano realiza, no dia 20 deste mês, a partir das 17h, a sexta edição do Festival Jazz no Franco, a decorrer nos palcos do Jardim e Sala Grande.

Inaugurado em 2018, o Festival Jazz no Franco tem sido um marco na cena musical local, com uma rica programação de artistas nacionais e estrangeiros. Para a sexta edição, o evento conta com a participação de Frank Paco, Deodato Siquir, Fearless Souls e The Brother Moves On (África do Sul). “Adicionalmente, teremos um DJ Set com DJ Bob, da África do Sul, tanto às 17h como às 22h”, lê-se na nota do Franco.

Frank Paco começou a tocar bateria com a tenra idade de 11 anos, em Moçambique, e, em 1994, decidiu continuar os seus estudos em jazz matriculando-se na Universidade de Cape Town, onde obteve um diploma com distinção em “Performance de Jazz”. Em 2000, Frank foi convidado a gravar com os melhores músicos da África do Sul pela Sheer Sound Jazz Label, da qual sua composição “Milagre” foi escolhida para o vídeo-clip. O grupo também ganhou o South African Music Awards (SAMA), na categoria de “Melhor Álbum de Jazz Contemporâneo”, e recebeu um convite para o Den Hague e se apresentar no Festival de Jazz do Mar do Norte, em 2001. Na sua carreira como músico de estúdio, Frank gravou em mais de 40 álbuns, 10 dos quais receberam prémios e 4 foram nomeados. Percorreu muitos palcos do mundo e a sua carreira impressionante inclui destaques como o concerto 46664 Mandela AIDS ao lado de muitos grandes músicos do mundo, como a lendária banda Queen, Bono, Jimmy Cliff, Angelique Kidjo, Johnny Clegg, Brian May e Peter Gabriel. Depois de décadas a viver na África do Sul, reside actualmente na Ilha da Reunião

Deodato Siquir, nasceu em 1975, em Maputo. Cresceu em uma família musical e começou a tocar bateria improvisada na infância. Juntou-se à sua primeira banda em 1988 e aos 15 anos já se apresentava com orquestras profissionais e músicos internacionais.

Entre 1990 e 2000, trabalhou como acompanhante de diversos artistas em Moçambique. Em 1997, fundou sua primeira banda, Mozafro, e contribuiu para a compilação “Music from Mozambique”. Em 2000, participou do álbum “Mozambique Relief” para arrecadar fundos para vítimas de uma enchente. Em 2001, emigrou para a Escandinávia, onde se tornou um músico requisitado no cenário do jazz e world music. Lançou seus álbuns solo “Balanço” (2007) e “Mutema” (2011), que alcançaram sucesso internacional, entrando no Top 10 da World Music Charts Europe. Seu terceiro álbum original, “TOGETHER”, concorre actualmente ao World Music Charts Europe. Sua carreira na Escandinávia incluiu colaborações com uma ampla gama de artistas, consolidando sua reputação como um talentoso percussionista e compositor.

Fearless Souls é uma banda moçambicana de Jazz/Fusion cuja sonoridade é influenciada pela música tradicional e folclórica de Moçambique, bem como pelos mais diversos géneros musicais. A banda é formada por Vando Infante, Albano Gove, Lívio Monjane, Mahú Mucamisa e Roberto Chitsonzo Jr., tendo alguns já colaborado com grandes figuras da música a nível internacional como Jimmy Dludlu, Moreira Chonguiça, More Jazz Big Band, Stewart Sukuma, Sandra Saint Victor, Ghorwane, Judith Sephuma, Sipho “Hotstix” Mabuse, Pathorn Srikaranonda, entre outros.

The Brother Moves On é um grupo de arte performática sul-africano sediado em Joanesburgo, Gauteng. Fundado entre 2008 e 2010 por Nkululeko Mthembu, um artista versátil, e seu irmão Siyabonga Mthembu, o grupo começou como um colectivo de arte aberto, abrangendo artistas gráficos e performáticos. Hoje em dia, é mais conhecido como uma banda liderada por Siyabonga Mthembu nos vocais, acompanhado por Zelizwe Mthembu na guitarra, Ayanda Zalekile no baixo e Simphiwe Tshabalala na bateria. Este núcleo é frequentemente complementado por colaboradores de diversas disciplinas. Este grupo é reconhecido por seus shows ao vivo multidisciplinares, descritos como uma “fusão futurista de tradições ancestrais afrocentricas com influências transatlânticas”. Durante estes espectáculos, os membros principais e artistas convidados assumem papéis variados, combinando narrativa, teatro, desenho, instalação de vídeo e outras formas de mídia experimental.

 

Fonte:O País

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