Muita alma da formação de Diego Simeone, que esteve a perder, mas acreditou e acabou por ganhar no desempate por pontapés da marca de grande penalidade
É assim mesmo o Atlético Madrid. Uma equipa com alma. Que acredita. Que nunca deixa de lutar. Quando Dimarco marcou aos 33 minutos para o Inter a eliminatória parecia resolvida, mas a reação foi imediata, o golo de Giezmann deu início à recuperação e o tento de Memphis Depay aos 87’ levou o jogo para o prolongamento, que sem golos fez com que tudo se resolvesse nos penáltis e aí falhou quem não costuma falhar: Lautaro chutou para o céu no momento da decisão.
Ninguém poderia esperar que fosse diferente. O Atlético Madrid, a jogar em casa, mostrou alma, capacidade de luta e durante toda a partida procurou dar a volta à eliminatória. Mas Dimarco marcou aos 33 minutos e naquele momento pensou-se que restava resolvida a eliminatória.
Não, não estava. Longe disso. A reação foi imediata e o golo de Griezmann sugiu dói minutos depois, ganahava alento a equipa que por essa altura estava em muitos maus lençóis.
O que se viu depois foi dos melhores jogos da tempiorada. Num ritmo altítrtimo, o Atlético conseguiu levar uma e outra vez perigo à baliza de Sommer (que bela exibição…), mas do outro lado uma equipa com uma enorme solidez defensiva a que soube sempre aliar a saídas muito rápidas que várias vezes se tonaram perigossas.
Bola cá, bola lá, Llorente teve segunda parte de grande nível e aos 52 minutos teve passe de morte que Griezmann não soube aproveitar. Aos 60’ outra vez ele a subir pela direita e a colocar a bola no coraç~so da área. Morata rematou com a canela e muito ao lado, mas se tem deixado passar tinha nas costas Griezmann livre de marcação.
O Atlético não entregava o jogo, não desistia. E a entrada de Riquelme deu nova vida à equipa. Foi ele que aos 75 minutos rompeu pela esquerda, tirou dois adversários da frente e rematou um pouco ao lado.
Voltava o jogo a ficar louco e praticamente na resposta Lautaro isolou Thuram, que poderia ter resolvido a eliminatória, mas rematou um pouco por cima.
O Fim do jogo trouxe uma pressão altíssima do Atlético Madrid, que foi empurrando o Inter para junto da sua área. A formação italiana deixava de conseguir contra-atacar. Só faltou à equipa de Madrid um pouco de felicidade quem Memphis Depay viu remate fortíssimo ser devolvido pelo poste esquerdo.
Depois veio o sempre ingrato desempate por pontapés da marca de grande penalidade e Oblak foi gigante, ele que até hoje nem tinha sido muito feliz neste capítulo. E coube a Lautaro desperdiçar o último remate, ele que raramente falha.
Fonte: A Bola
