Lobos em busca das ‘meias’ na Roménia

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Jogo decisivo em Bucareste vale o acesso às meias-finais do Rugby Europe Championship 2024

Ganhar ou ganhar! Portugal joga neste sábado frente à Roménia, em Bucareste, (14h30), a 3.ª e última jornada da fase de grupos do Rugby Europe Championship 2024 (REC 2024), uma partida decisiva para as aspirações da Seleção na prova europeia.

Uma vitória de Portugal (2.º, 6 pontos) na Roménia (1.º, 9 pts), onde não ganha desde 2009, garante aos Lobos a liderança do grupo B e o acesso às meias-finais do REC. Uma vez que passam os dois primeiros classificados de cada grupo, a derrota deixa o conjunto luso dependente do resultado entre a Bélgica e a Polónia, sendo que Porugal ficaria a precisar de um triunfo dos polacos, últimos classificados, ainda sem qualquer ponto somado.

«O jogo contra a Roménia será bastante difícil. Sabemos bem o desafio que temos pela frente» sublinhou em declarações ao jornal A BOLA, Tomás Appleton, capitão dos Lobos, que fará a 68.ª internacionalização frente aos Carvalhos (20.º da hierarquia), seleção contra a qual Portugal (16.º do ranking) contabiliza 24 derrotas, em 29 duelos, contra apenas cinco vitórias, a última das quais (38-20), em 2023, no Estádio do Restelo, na estreia do atual REC. Histórico à parte, conforme reconhece o capitão, «é 100 por cento obrigatório ganhar!». «Não há outra maneira de pensar se quisermos pensar na próxima fase e ter uma esperança neste REC», acrescentou.

Ainda assim, o treinador João Mirra não deixa de olhar para o futuro. «Neste micro-ciclo, é um jogo decisivo. Mas, se olharmos daqui a um ano, e tendo em conta que o REC qualifica para o Mundial de 2027, é aí que vamos querer ganhar», vincou, não afastando a responsabilidade. 

«Não estou a retirar a pressão do jogo. Vamos à Roménia e queremos ganhar. Mas também queremos ganhar daqui a um, dois anos ou três anos», esclareceu.Já sobre a renovação em curso no pós-mundial 2023 – há mais um jogador em estreia, Pierre Sayerse, dando sequência às sete nas duas jornadas anteriores – Mirra assume o risco. 

«Não queremos ter medo de arriscar em jogadores jovens só porque podemos pôr em causa o rendimento imediato. Isto é um processo que não vai acabar na Roménia, queremos que acabe, pelo menos, no Mundial de 2027 (Austrália)». O pensamento é acompanhado por Appleton.

 «Há muitas mudanças. Se calhar vai haver algumas dores de crescimento, mas não queremos perder o embalo e não nos podemos deixar ficar para trás», registou. «Apesar de o grupo estar a mudar, é um ciclo de quatro anos e o nosso foco está na qualificação para o Mundial da Austrália, em 2027», finalizou.

Fonte: A Bola

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