Sindicato dos trabalhadores da LAM exige punição dos envolvidos no desvio de fundos

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O sindicato dos trabalhadores da LAM exige a responsabilização de todos que tenham se envolvido no alegado desvio de fundos na companhia aérea. Outrossim, lamenta por não ter sido informado ainda sobre o problema.

Dois dias após a Fly Modern Ark, entidade responsável pela salvação da LAM, ter denunciado um alegado rombo de cerca de três milhões de dólares na companhia aérea, o sindicato dos trabalhadores lamenta em carta por ter ouvido o assunto apenas pela imprensa.

“O sindicato é o órgão que por direito deve ser informado em primeira instância de todas as matérias ligadas ao trabalhador, e neste assunto não teve esta informação, nem da parte da Fly Modern Ark – FMA, nem da direcção geral”, lê-se na carta.

Mesmo assim, o órgão que tem por missão defender os interesses dos trabalhadores da LAM entende que havendo prevaricadores na empresa, estes devem ser punidos exemplarmente.

“O sindicato não é a favor e nem apadrinha os trabalhadores, gestores de base ao topo que dilapidam e se apropriam de forma indevida do património da LAM e encoraja a responsabilização exemplar de qualquer que seja o prevaricador pelos competentes órgãos internos e externos”, disse o sindicato.

E porque não foram apenas denunciados de desvios de fundos, o sindicato falou também da alegada sabotagem da gestão da Fly. No seu entender, a ser verdade, devem ser tomadas medidas com base na lei e nos regulamentos internos.

“O sindicato demarca-se dessas acusações, pois é do seu entendimento de que havendo provas materiais de um ou grupo de trabalhadores presumíveis sabotadores, estes devem ser identificados, investigados e responsabilizados de acordo com a Lei do Trabalho e regulamento interno da empresa” , refere a carta .

Contudo, o órgão sindical sublinha que não concorda que problemas da LAM sejam tratados, recorrentemente, na imprensa e mostra-se aberto a ajudar nas soluções. Por outro lado, entende que o nome dos trabalhadores ficou beliscado e descredibilizado na sociedade.

Fonte:O País

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