O CRESCIMENTO demográfico que a cidade da Beira regista está a pressionar a infra-estrutura de distribuição de água potável, afectando os consumidores das zonas de expansão e dos bairros de Macurungo, Manganhe, Estoril, Macúti, Chota, Ndunda, Manga-Mungassa, Manga-Loforte, entre outros que perfazem uma população de mais de 50 mil consumidores.
As autoridades municipais estão cientes deste grande desafio e, de acordo com o vereador da área institucional, José Manuel, a situação está a atingir níveis críticos, obrigando os consumidores a percorrerem longas distâncias para a obtenção deste recurso.
Apontou que a falta de pressão no fornecimento de água e o número reduzido de centros distribuidores constituem as causas da deficiente assistência aos utentes, numa altura em que Beira regista um intenso êxodo rural das províncias circunvizinhas, sobretudo da Zambézia.
Porém, a fonte reconheceu o esforço da Águas da Região do Centro e do Banco Mundial na melhoria do fornecimento do líquido para consumo, particularmente na cidade da Beira.
Mesmo assim, a falta de água continua grave, sobretudo nas zonas de expansão daquela urbe, destacando-se Estoril, onde afecta vários condomínios, e o novo hospital privado, que neste momento está completamente desprovido do recurso, apesar de ter sistema de abastecimento já canalizado.
Fonte:Jornal Notícias