Diz-se que para ser guarda-redes é necessária uma boa dose de loucura. Diogo Rêma prova isso nas balizas e… em algumas respostas
Na segunda parte da entrevista ao jornal A BOLA, o jovem guarda-redes da Seleção e do FC Porto, escolhe os momentos preferidos do Europeu no qual brilhou.
Se tivesse de eleger o melhor momento pessoal no Europeu, qual seria?
A primeira parte com a Rep. Checa [fez nove defesas].
Entendo. Como é que se defendem quatro livres de sete metros seguidos?
Não sei [risos]. Sei, sei… é com muita análise prévia. Muito estudo dos adversários para perceber aquilo que costumam fazer. Naquele jogo, estava a cair tudo para mim e correu bem. O mais difícil é manter o foco e não pensar em nada além do jogo.
Foi melhor com a Rep. Checa do que o jogo em que fez 15 defesas e foi eleito MVP com os Países Baixos?
É difícil. Mas preferi a primeira parte com Rep. Checa. Não foi o meu melhor de sempre, mas foi um jogo que me correu muito bem.
Esteve no top-5 das melhores defesas da main round e teve defesas nomeadas em três das sete jornadas do Europeu. Além de muitas defesas, é mais especial fazer defesas espetaculares?
Claro que gosto de fazer defesas bonitas porque eu próprio gosto de as ver e rever várias vezes. Mas o mais importante é defender a bola e não que a defesa seja bonita.
E eleger a defesa favorita no Europeu?
A do livre de sete metros que defendi com a cara, contra a Rep. Checa [risos].
Uma bolada na cara é a defesa preferida? Porquê?
Porque já era o quarto sete metros seguido [mais risos].
Fonte: A Bola