Travis Kelce é mais do que o namorado de Taylor Swift, é estrela em nome próprio

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[imgep]

Jogador dos Kansas City Chiefs já tem argumentos para ser considerado o melhor ‘tight end’ da história da NFL

A relação com Taylor Swift deu a conhecer Travis Kelce, de 34 anos (a mesma idade da cantora), a um público que pouco seguia o futebol americano e a NFL, mas para os aficionados o tight end (jogador que habitualmente recebe passes mais curtos na zona central) dos Kansas City Chiefs já era uma estrela em nome próprio – e os números mostram mesmo que será provavelmente o melhor jogador da história na sua posição.

A figura maior da equipa, como é habitual na NFL, é o quarterback – neste caso, Patrick Mahomes, de 28 anos, que está a caminho de atingir os patamares a que Tom Brady, Joe Montana ou Peyton Manning chegaram nas suas carreiras. Mas Kelce não lhe fica muito atrás. As combinações dos dois, aliás, são a principal arma ofensiva dos Chiefs – durante as atuais eliminatórias, ultrapassaram o recorde de touchdowns de Brady para Gronkowski e já levam 17 nos play-offs com passes de Mahomes e receções de Kelce (incluindo um na vitória do Super Bowl de 2020 e outro na do ano passado).

O camisola 87 dos Kansas City Chiefs (clube de sempre desde que entrou na NFL em 2013) voltou a fazer história no triunfo sobre os Baltimore Ravens, no passado domingo, ao conseguir receber 11 passes de Mahomes, elevando o total de receções nos play-offs para 156, superando o recorde do histórico Jerry Rice (151), o melhor wide receiver de sempre. Travis Kelce, que tem mais de dez mil jardas em receções (foi o quinto tight end a chegar a essa marca, mas o mais rápido a fazê-lo), tem ainda o recorde de jardas numa época para um jogador na sua posição (1416) e é o único a passar as 1000 jardas em sete épocas consecutivas.

Mahomes e Kelce vão, em Las Vegas, lutar pela terceira vitória em cinco anos no Super Bowl (nesse capítulo ainda têm muito caminho a percorrer para chegarem às sete de Tom Brady), mas para o tight end a época já é vitoriosa. Até pelo lado amoroso. Foi Travis Kelce quem deu o primeiro passo da relação, quando a 26 de julho, no podcast que mantém com o irmão, contou (antes de passar uma música da vencedora de 12 Grammys) que tentou fazer chegar pulseira da amizade com o seu número de telefone a Taylor Swift, após um concerto em Kansas City no dia 8 desse mês. Não teve sucesso, mas a história chegou à cantora e dois meses depois, a 24 de setembro, quando Taylor assistiu ao seu primeiro jogo dos Chiefs (no camarote ao lado dos pais de Kelce), já eram namorados.

Os Chiefs são atualmente uma das melhores equipas da NFL, como o prova o facto de irem disputar o quarto Super Bowl em cinco anos, mas em sites norte-americanos de extrema direita já surgem teorias da conspiração de que só chegaram ao Super Bowl por causa de Taylor, para criar as condições ideais para a cantora declarar apoio a Joe Biden na corrida presidencial – há quatro anos, Taylor Swift também apelou ao voto no candidato democrata, contra Donald Trump.

Já para os swifties, a vitória no Super Bowl é certa, pelas ligações ao número 13, o preferido da cantora (foi o dia em que nasceu, em dezembro): é a edição 58 e 5+8=13; o jogo é a 11/2 e 11+2=13; o adversário são os 49ers e 4+9=13; e caso consiga voltar a tempo de Tóquio, será o 13.º jogo dos Chiefs a que Taylor assiste ao vivo.

Fonte: A Bola

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