Em sessão do Conselho de Segurança pedida pela Rússia, a ONU solicitou ao órgão que persista “envolvendo de forma ativa os interessados para evitar uma nova escalada e a piora das tensões que prejudicam a paz e segurança” no Oriente Médio.
Para a subsecretária-geral para os Assuntos Políticos e Consolidação da Paz, Rosemary DiCarlo, todas as partes devem “recuar e considerar o custo humano e econômico insuportável de um potencial conflito regional”.
Mortos e desaparecidos
Cinco meses após o início dos ataques do grupo Hamas, onde morreram mais de 1,2 mil israelenses e sequestrados 250 reféns, DiCarlo disse que o número de mortos na Faixa de Gaza ultrapassa 27 mil. A maioria são mulheres e crianças.
Outros milhares de residentes na região são dados como desaparecidos numa situação em que “a população civil de Gaza não deveria pagar pelo terror desencadeado pelo Hamas”.
DiCarlo reiterou o apelo do secretário-geral pela adoção de um cessar-fogo humanitário imediato em Gaza.
Militares norte-americanos
No discurso, ela mencionou ainda os recentes ataques aéreos dos Estados Unidos no Iraque e na Síria após o ataque de um avião não tripulado a um posto militar norte-americano na Jordânia. No ato morreram três soldados dos EUA.
A chefe dos Assuntos Políticos destacou que desde meados de outubro, os incidentes são quase diários na região. Estes incluem cerca de 165 ataques às instalações dos Estados Unidos na Síria e no Iraque, que desencadearam os atos das forças norte-americanas nos dois países.
Fonte: ONU