Já decorre a Assembleia Geral e electiva da LMF

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Iniciou a pouco a Assembleia Geral da Liga Moçambicana de Futebol, que dentre vários pontos de agendas vai eleger o novo presidente do organismo.

O Presidente da Federação Moçambicano de Futebol, Feizal Sidat, disse no acto de abertura que esta reunião magna deve significar uma viagem na própria Liga Moçambicana de Futebol.

Sidat deixou uma mensagem aos candidatos à presidência do organismo que gere o futebol, para que não façam promessas que sabem que não vão cumprir.

Neste momento decorre a leitura, discussão e aprovação do relatório de contas do exercício 2023, no qual se destaca o facto de a Liga Moçambicana de Futebol ter canalizado todo valor referente às transmissões televisivas, num montante de 25 milhões e 500 mil meticais, incluindo os 69% dos clubes, as Linhas Aéreas de Moçambique, para assegurar as ligações aéreas dos clubes que disputaram o Moçambola 2023.

No final, o relatório refere que o saldo actual da instituição é de cerca de 31 mil meticais.

O Conselho Jurisdicional fez uma avaliação ao relatório e aconselha aos clubes a sua apreciação.

Os clubes questionam as decisões unilaterais da direcção da Liga Moçambicana de Futebol em relação ao valor canalizado às LAM, bem como os acordos que foram feitas das transmissões televisivas, em que a LMF vendeu as transmissões a uma gestora durante 10 anos.

A eleição dos novos corpos gerentes da Liga Moçambicana de Futebol vai decorrer dentro de instantes, com dois candidatos, nomeadamente Bichos Miguel e Alberto Simango Jr.

 

PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL DA LMF INTERROMPE DISCUSSÃO

O presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga Moçambicana de Futebol, Moisés Mabunda, pediu aos clubes para que a discussão ora em aberto esteja centrada apenas no que está escrito no relatório e não nos problemas que estão a ser levantados pelos clubes.

É que os clubes abordam assuntos relacionados com as multas a que foram sujeitos ao longo da época, as “perseguições” aos jogadores estrangeiros, e a questão da falta de comunicação entre a Liga Moçambicana de Futebol.

Moisés Mabunda diz que a nova direcção, a ser eleita dentro de instantes, deve marcar uma Assembleia Geral extraordinária para debater os problemas que foram levantados e outros que carecem de um debate mais profundo.

Os clubes pediram que todas as reclamações e problemas apresentados sejam consignados em acta.

Ananias Couana diz que o acordo de transmissão dos jogos foi muito divulgado nas redes sociais e na imprensa e que não fazia sentido incluir os clubes em todos os encontros, tendo referido que todos os acordos podem ser revogados a qualquer altura, mesmo sabendo das condições apresentadas pelo gestor das transmissões televisivas.

Couana disse que existem dois modelos de canalização dos valores das transmissões televisivas, sendo o primeiro em que todas as despesas devem ser assumidas pelos clubes, o que poderia propiciar que os valores fossem canalizados aos clubes.

Entretanto, a LMF diz que o modelo que foi usado foi o de receber os valores dos patrocinadores e fazer a gestão, assumindo todas as despesas dos clubes, como transporte.

Referente ao prémio do Moçambola, Ananias Couana diz que já não tem patrocinador para a premiação dos vencedores, para os prémios individuais e até mesmo para a realização da gala de premiação que era realizada a cada final de temporada.

Chamou a atenção dos clubes para que se tomem decisões lúcidas e que possam ajudar o futebol moçambicano. No final do debate, o relatório de contas do exercício 2023 foi aprovado.

Fonte:O País

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