Portimonense fez por merecer os três pontos; Houve muito mérito em tapar o caminho da sua baliza, defendendo a vantagem sem sobressaltos
O Portimonense levou a melhor no dérbi algarvio, vencendo-o com justiça, num jogo intenso e aberto até ao intervalo, com a vantagem obtida numa grande penalidade a ser gerida depois com uma organização defensiva a roçar o perfeito, não correndo qualquer risco até ao último apito de Fábio Veríssimo.
Como dissemos, houve velocidade e a energia própria de um jogo especial até ao intervalo, com as balizas nos olhos das duas equipas. O Portimonense foi o primeiro a assenhorar-se das operações e as incursões de Hélio Varela na esquerda iam perturbando a baliza do Farense, apesar da finalização não ser a melhor. Os ‘leões de Faro’ foram-se libertando aos poucos e antes do descanso já tinham equilibrado, mas sem criar relevantes oportunidades para marcar. Com as equipas encaixadas, percebia-se que quem marcasse teria grandes probabilidades de chegar ao final com os três pontos. E, numa má abordagem de Fran Delgado, em disputa da bola dentro da sua área com Alemão, o Portimonense encontrou o caminho para a vitória, com Carlinhos a não falhar a grande penalidade.
Encontrado o ouro, a equipa de Paulo Sérgio, com grande sentido coletivo e uma organização defensiva que não cometeu nenhum erro, soube escondê-lo de forma tranquila, sem sobressaltos, fazendo por merecer os três pontos no final, que quebraram uma série de cinco jogos consecutivos sem qualquer triunfo.
Os visitados marcaram o ritmo do jogo, colocando muito gelo nas ambições do Farense, que não teve soluções para furar a defesa adversária, não conseguindo criar nenhuma situação que pudesse evitar a derrota. E até foi o Portimonense a equipa mais perigosa, aproveitando a subida do Farense no terreno, para atacar em transições, como aconteceu segundos antes do apito final, quando Luan Campos, com a baliza aberta, atirou ao lado, apesar do fora-de-jogo assinalado.
Fonte: A Bola