Mark Harrison é o novo treinador da União Desportiva de Songo. O britânico assinou um contrato de uma época e outra de opção.
Os “hidroeléctricos” continuam com o seu radar focado na Europa para apetrechar o seu banco técnico. O conjunto de Songo foi, contra todas as expectativas que apontavam Abel Xavier como certo no comando da equipa, buscar Mark Harrison, técnico de 63 anos, para o seu banco. As partes assinaram um contrato de uma época e mais outra de opção, dependendo do desempenho desportivo, segundo escreve o Jornal Desafio.
Com uma folha de serviço, com passagens por alguns países asiáticos e africanos, com destaque para Quénia, onde treinou Gor Mahia, Mark Harrison chega a Songo vindo de Might Mukuru FC de Malawi. Consta do seu palmarés que foi campeão nacional em 2016 e finalista vencido da taça no mesmo ano.
Em Songo, o novo treinador será coadjuvado, nas suas funções, por Victor Matine e Nelinho, antigos adjuntos dos Mambas.
Depois de uma época “desastrosa” no ano passado, eliminado precoce nas competições africanas, terceiro lugar no Moçambola e finalista vencido da Taça de Moçambique, Harrison terá a dura missão de apagar a pálida imagem dos homens do Songo e fazer novamente jubilar a equipa que foi campeã nacional pela última vez em 2022.
KAMO-KAMO NO SONGO
Bom filho sempre regressa à casa. E não o que se pode dizer do Kamo-Kamo? Perfeito! Aliás, até podia ter sido que nem uma luva na palma da mão se o seu regresso tivesse sido pelo Ferroviário de Maputo, seu clube de coração. Pretensão até houve, mas ficou-se por aí. A verdade é que o Songo se antecipou dos Locomotivas da capital do país e, por isso, o extremo moçambicano vai vestir as cores da União Desportiva de Songo na próxima época.
Na terra das montanhas, espera-se pelo habilidoso jogador que pode ter passado ao lado de uma carreira, em Portugal, um contrato de duas épocas.
É o apetrechar de um plantel que foi “escangalhado” na época passada, com as saídas de Amâncio “Neymar” Canhemba, Dayo António, Danito Mutambe no campo e Ernani Siluane na baliza.
Fonte:O País