Costa do Sol e Ferroviário de Maputo iniciam, a partir de domingo, no pavilhão do Maxaquene, a disputa do “play-off” (a melhor de cinco) da final da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal 2023. Três anos depois, Ferroviário e Costa do Sol reeditam a final da Liga Mozal.
Rei morto, rei posto. Ponto final a hegemonia do Ferroviário da Beira, conjunto que conquistou as últimas quatro edições da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal, pasme-se, sem nenhuma derrota. Mérito, esse, para o Ferroviário de Maputo que, depois de ter sido “humilhado” ao perder por 32 pontos no jogo 2 do “play-off” das meias-finais, estudou o adversário com uma defesa homem a homem muito forte, e exponenciou o seu jogo exterior para garantir a presença na final com uma vitória por 85-63. O Costa do Sol despachara, nas meias-finais, a A Politécnica com 2-0, vencendo por 69-53 (jogo 1) e 59-47 (jogo 2).
Habemus, assim sendo, a reedição da final da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal de 2023, na qual os “locomotivas”, então orientados por Milagre “Mila” Macome, varreram os “canarinhos” com 3-0 no play-off a melhor de cinco partidas.
A 7 de Setembro de 2019, no jogo 1, o Ferroviário de Maputo venceu o Costa do Sol por 93-73, com o marcador a indicar 50-40 ao intervalo. Vinte e quatro horas depois, os “canarinhos” entraram para a quadra com o fito de empatarem a série, mas os “locomotivas” superiorizaram-se com um triunfo por 94-87.
Tudo ou não para o Costa do Sol, a 11 de Setembro, no pavilhão da Universidade Eduardo Mondlane. Milagre Macome não deu hipóteses de reacção a Miguel Guambe, vencendo por 86-68 (com o resultado de 41-36 ao intervalo) conquistando o segundo título consecutivo do Ferroviário de Maputo.
Alvaro Masa, espanhol que se juntara ao Ferroviário de Maputo apenas na segunda fase (quartos-de-final), saira da competição com o estatuto de jogador mais valioso (MVP).
O Costa do Sol vai disputar a sua terceira final na história, sendo que na primeira, em 2001, na cidade da Beira, venceu contra todas as expectativas a poderosa equipa da Académica, curiosamente, comandada por Miguel Guambe.
Helmano Nhatitima, Valgy Samanjo, Wilson Guibunda (malogrado), Guilherme Cabral, Maninho Sobrinho, entre outros, fizeram história no agora moribundo pavilhão dos Desportos da Beira, conhecido como “caixa de fosfóros”.
A segunda final foi alcançada no ano passado, quando o Costa do Sol perdeu com o Ferroviário da Beira por 3-0 no play-off da final. Os “locomotivas” do Chiveve fizeram o 1-0 com vitória por 14 de Novembro, em desafio realizado a 14 de Novembro de 2022.
Depois, a 15 de Novembro, nova vitória dos beirenses desta feita por 74-65, num duelo em que William Perry liderou a equipa com 24 pontos. A decisão do título veio a 16 de Novembro, dia em que o CFB bateu o seu adversário por 77-71, liderado em termos de pontuação por Michal Murray com 29 pontos.
Fonte:O País