ONU denuncia crimes de guerra em Gaza

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O ALTO comissariado das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos acusou ontem Israel e o Hamas de acções no actual conflito que constituem crimes de guerra e apelou ao fim imediato da violência para tentar “encontrar uma alternativa à carnificina”.

Segundo a porta-voz da agência da ONU, Ravina Shamdasani, desde o início da ofensiva israelita em resposta aos ataques do Hamas, a 7 deste mês, “nenhum lugar é seguro” em Gaza.

Shamdasani criticou o exército israelita por pedir aos habitantes de Gaza que abandonem certas zonas, mantendo um bloqueio apertado que impede não só a entrada de ajuda alimentar, medicamentosa e humanitária na Faixa de Gaza, mas também a fuga da população.

A transferência forçada de cidadãos, alertou, é um crime de guerra, tal como o bombardeamento indiscriminado de zonas densamente povoadas ou de instalações protegidas e uma espécie de “punição colectiva” de toda a população, que já vive uma “catástrofe humanitária” sem alimentos, electricidade, combustível e água.

Shamdasani apelou também ao fim dos “ataques indiscriminados” contra o território israelita e exigiu a libertação “imediata e incondicional” de todos os civis feitos reféns pelo Hamas. “A tomada de reféns é também um crime de guerra”, afirmou. O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, defendeu que se façam esforços em prol da paz, para o que é necessário o fim imediato dos combates, e exigiu a participação em negociações de “todos os actores com influência”.

As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, relataram a morte de mais de sete mil palestino. A 7 de Outubro, o Hamas atacou Israel, provocando mais de 1.400 mortos e cerca de 230 pessoas foram feitas reféns pelo grupo islamita, segundo as autoridades israelitas.

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Fonte:Jornal Notícias

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