Ressano Garcia foi o posto de travessia mais usado com 57,5% de todo fluxo migratório de Junho
Os números do Serviço Nacional de Migração (SENAMI) mostram que em Junho, os moçambicanos viajaram muito. Dos principais postos de travessia de todo o país, foi registado um movimento migratório de cerca de 227.075 moçambicanos, contra 226.804 de igual período do ano de 2016. Aponta-se como possíveis causas do aumento do fluxo de cidadãos moçambicanos, a estabilização do metical face às moedas estrangeiras, como o dólar e o rand e o período de férias escolares que vai até depois de 15 de Agosto corrente. “De referir que no período em análise, a nacionalidade moçambicana é a que registou maior fluxo migratório comparativamente a outras nacionalidades, com cerca de 59% de viajantes, seguida de cidadãos de nacionalidade malawiana, com cerca 16% (62.711 viajantes) e a sul-africana com cerca de 13% (51.061 viajantes) do movimento global”, detalha o Serviço Nacional de Migração. Ressano Garcia, na província de Maputo, é o posto de travessia mais usado, com 57,5% de todo o fluxo migratório de Junho, seguido do aeroporto de Mavalane, na cidade de Maputo, com 8% e por fim a fronteira de Machipanda, na província de Manica, com 7,5%. Enquanto isso, o no território nacional o SENAMI realizou 152 acções de fiscalização no período em referência nesta reportagem, e incidiu sobre estabelecimentos comerciais, onde foram interpelados 1.246 cidadãos estrangeiros, dos quais 180 estavam em situação migratória ilegal. 87% estavam com o Documento de Identificação de Residente Estrangeiro caducado, 33% por falta de comunicação de mudança de residência e 23% estavam clandestinamente. Chineses, indianos e portugueses foram os principais prevaricadores.
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