Moamba-Major é para ser feita

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MAPUTO- “A aposta do governo é continuar a procurar recursos através de parcerias público-privadas, porque Moamba-Major é para ser feita. Aliás, já começamos a fazer”, disse à imprensa, à margem do III Conselho Coordenador do pelouro, que decorre desde esta quarta-feira até sexta-feira, na província de Maputo, sob lema “Construindo e Mantendo Infra-estruturas para o Desenvolvimento Sustentável”.No entanto, a edificação do empreendimento, avaliado em 466 milhões de dólares, no leito da bacia do Incomáti, ficou condicionado a suspensão dos acordos financeiros selados pelo anterior governo do Brasil, na sequência da Operação Lava Jato.Segundo o calendário de construção do projecto, a barragem devia estar operacional em 2019, mas, face ao cenário actual é desconhecido o ano em que a infra-estrutura será concluída, segundo noticia a Rádio Moçambique.O actual executivo de Brasília, liderado por Michel Temer, suspendeu os acordos celebrados com vários países, pelo governo de Dilma Rousseff, com vista a realizar um saneamento das contas, após a eclosão de diversos escândalos financeiros envolvendo figuras proeminentes. A crise política no Brasil ditou, por conseguinte, a suspensão das obras do projecto, lançado em Outubro de 2014, porém paralisado devido à falta de fundos.Todavia, quando concretizada, a infra-estrutura vai garantir a irrigação de 19 mil hectares de campos agrícolas e abastecimento de água à região do Grande Maputo, assim como servir à geração de corrente eléctrica a ser injectada na rede nacional. [FM]

http://www.folhademaputo.co.mz//pt/noticias/nacional/moamba-major-e-para-ser-feita/

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