MAPUTO- Trata-se de operadores de nacionalidade chinesa, proprietários de dois dos 19 estaleiros inspeccionados e multados durante a Operação, onde foram encontrados mais de 1.700 metros cúbicos de madeira, com dimensões inferiores às recomendadas. Segundo noticia a Rádio Moçambique, ao revelar esta informação, o chefe dos serviços provinciais de Florestas e Fauna Bravia, em Sofala, Paz Martinho, disse que além de encaminhar o processo para as execuções fiscais, o sector cancelou as licenças de exploração dos referidos operadores.”A lei é clara. Quando o sector da multa não é paga, é direccionar o expediente às execuções fiscais. Neste momento o processo está lá para a cobrança coerciva”, disse Paz Martinho.A Operação foi lançada em princípios de Março pelo Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, visando a fiscalização florestal em simultâneo nas províncias nortenhas de Cabo Delgado e Nampula, e centrais da Zambézia, Tete, Manica e Sofala. Esta campanha tinha como objectivo o rastreio de 700 mil metros cúbicos de madeira ilegal que se previa encontrar nestas províncias, avaliada em 20 mil milhões de meticais.Sabe-se que esta operação resultou até, ao momento, na apreensão de 150 mil metros cúbicos de madeira de diversas espécies. O governo diz que a madeira aprendida irá reverter a favor do Estado e utilizada para suprir as necessidades nacionais e incluindo a produção de mobiliário escolar e para outros fins sociais. [FM]
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