“De certo modo os governantes têm razão, tendo em conta os hábitos que a ajuda internacional criou neles, ao longo de várias décadas. Se os doadores internacionais não quebrassem a mascara de fingimento e encobrimento de várias intransparências políticas e financeiras alimentadas, ao longo de vários anos, quem diria que há problemas?”
António Francisco, um dos “apóstolos da desgraça” que previu a crise das dívidas mesmo antes de serem descobertos os empréstimos inconstitucionais e ilegais, tal como o @Verdade não acredita que surja um novo programa específico até ao fim do ano. “Ficaria muito surpreendido se o FMI surgisse com um novo programa com algum carácter abrangente. Aliás, o comunicado da última missão do FMI indica que nada de relevante acontecerá em breve, deixando claro que nada será submetido à aprovação do Conselho do FMI”.
“Assim sendo, o mais provável é que o Governo continuará a ruminar as reformas importante que deve realizar, principalmente nos próximos meses, em que o partido Frelimo está mais preocupado em gerir a correlação de forças e relações internas em torno do Congresso que vai realizar em Setembro. A menos que surjam problemas inesperados, a Frelimo está mais preocupada em gerir e consolidar as dinâmicas do seu poder e controlo do Estado do que preocupar-se com problemas do desenvolvimento social e económico do País”, referiu o economista entrevistado pelo @Verdade por correio electrónico.
http://www.verdade.co.mz/tema-de-fundo/35/62929
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