MAPUTO- Segundo o Jornal Notícias, o anúncio foi feito na manhã de ontem, no fim da audição das alegações finais do Ministério Público sobre o caso.
Abdulremane Lino de Almeida é acusado pelos crimes de abuso do cargo e funções e uso indevido de fundos públicos no valor de 1,78 milhão de meticais, gastos em viagens à Meca, com pessoas não ligadas à instituição que dirigia.
No julgamento, iniciado no mês passado, o acusado contou com dois declarantes descritos como determinantes pelo tribunal.
Trata-se da Ministra na Presidência para os Assuntos da Casa Civil, Adelaide Amurane, e o presidente da Comissão Nacional de Eleições e Secretário-Geral do Conselho Islâmico, Abdul Carimo Sau.
Ambos disseram ao tribunal que não havia nenhuma autorização do Presidente da República para o ex-ministro viajar à Meca e que também não foi por conta do Conselho Islâmico que o mesmo realizou a referida viagem.
No mesmo caso foram ainda ouvidos como declarantes o antigo Secretário Permanente do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Ângelo Paúnde; o director financeiro, Nelson Sitoe, e o proprietário da agência que tratou da viagem de Lino de Almeida e seus acompanhantes à Meca.
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