Além das penas capitais decretadas, 80 outras pessoas foram condenadas a prisão perpétua pela intervenção em Agosto de 2013, por actos violentos em represália pela morte de dois radicais islamitas no Cairo, no mesmo período (Agosto de 2013), revelaram à agência de notícias francesa AFP fontes judiciais.
Os condenados foram novamente julgados pela primeira instância, após terem sido decretadas 183 sentenças de pena de morte no primeiro julgamento.
Após Morsi ter sido afastado do poder em Julho de 2013 pelo ex-chefe do Exército e actual presidente do Egipto, Abdel Fattah al-Sissi, centenas de partidários do antigo líder foram condenados à morte em julgamentos sumários em massa criticados pelas organizações não-governamentais (ONG) de direitos humanos.
Este caso remonta a 14 de Agosto de 2013, quando as forças de segurança egípcias dispersaram um protesto no Cairo que reunia apoiantes de Morsi, tendo sido mortos mais de 700 manifestantes.
Horas mais tarde, uma multidão enfurecida atacou uma esquadra da polícia num subúrbio do Cairo, Kerdassa, considerado um reduto islâmico. Treze polícias foram mortos esta acção.
Os condenados ainda têm a oportunidade de interpor recurso. [FM]
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