O escritor moçambicano, Mia Couto, vai abrir o ciclo de conferências da 11ª edição do projecto Fronteiras Braskem do Pensamento, no dia 3 de Julho próximo, em Salvador, no Estado da Bahia, Brasil, a decorrer sob o tema “Civilização – A sociedade e seus valores”.
Para além de Mia Couto, o projecto que propõe uma análise profunda da contemporaneidade, leva, este ano, a Salvador, para integrar o ciclo de conferências, mais dois intelectuais de renome internacional, nomeadamente a activista moçambicana dos direitos humanos, Graça Machel, e a crítica cultural norte-americana, Camille Paglia.
Patrocinada pela Braskem, braço petroquímico do Grupo Odebrecht, e pelo governo da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, a 11ª edição do projecto Fronteiras Braskem do Pensamento acontece em tempo de instabilidade social generalizada, no Brasil, agravamento da intolerância, polaridade de discursos de ódio, falta de certezas diante do futuro e a crise identitária.
Após Mia Couto, considerado um dos principais escritores do continente africano e um dos mais traduzidos no mundo, abrir o ciclo de conferências, no próximo dia 3 de Julho, será a vez da ensaísta e crítica cultural Camille Paglia apresentar-se no evento a 15 de Agosto. Ela é uma das pós-feministas da actualidade.
Já a activista e defensora internacional dos direitos das mulheres e crianças, a moçambicana Graça Machel, vai encerrar o ciclo no dia 5 de Setembro. A luta pelo empoderamento feminino em Moçambique constitui o mérito da Graça Machel, que foi esposa do primeiro presidente de Moçambique, Samora Machel, e do presidente sul-africano Nelson Mandela.