Nações Unidas querem advogar por mais recursos para populações necessitadas

0
50

A secretária-geral-adjunta das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Joyce Msuya, está em Moçambique e quer advogar para que continue o apoio para a  população necessitada em Cabo Delgado e outros que poderão ser afectados pelas calamidades naturais.

As guerras na Ucrânia, no Médio Oriente, no Centro e Norte de África estão a empurrar milhares de pessoas para a dependência de ajuda humanitária. Essa situação pode complicar a vida daqueles que já vinham dependendo dessa ajuda, como é o caso das vítimas do terrorismo, ou mesmo das calamidades naturais no nosso país.

A tanzaniana Joyce Msuya ocupa o cargo de secretária-geral-adjunta das Nações Unidas para Assuntos Humanitários e está em Moçambique para se inteirar da situação da vulnerabilidade do país para advogar por mais recursos, sobretudo para Cabo Delgado.

“Agora que falamos, há crise em Gaza, no Afeganistão, no Sudão, na RDC… posso dar uma lista longa. Isto significa que há uma grande necessidade humanitária, e estou aqui para advogar por mais recursos para as necessidades humanitárias em Cabo Delgado. Depois de visitar, amanhã [quinta-feira], terei uma melhor ideia, incluindo histórias das comunidades. Assim, poderei levá-las para advogar, fora de Moçambique, por mais recursos”, disse Joyce Msuya.

A responsável aprecia a hospitalidade da província de Nampula que continua a acolher as vítimas do terrorismo, sendo que o maior exemplo é o centro de reassentamento de Corrane. “Porque estou em Nampula, devo expressar profundos agradecimentos ao governador e ao Secretário de Estado pelo humanismo que têm prestado. Acho que é muito importante para o Norte. Por exemplo, Nampula é a província mais populosa de Moçambique, e há crise humanitária em Cabo Delgado e noutras partes, devido aos desastres naturais a que temos assistido, como ciclones e também conflitos, mas o bom é a forma como os residentes de Nampula têm recebido e acolhido as pessoas de Cabo Delgado nas suas comunidades, dando-lhes abrigo”, frisou Msuya.

O Programa Mundial de Alimentação é a agência das Nações Unidas que tem prestado grande apoio a Moçambique na assistência alimentar aos deslocados internos devido aos conflitos armados, assim como às vítimas de cheias e seca.

Fonte:O País

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu nome aqui
Por favor digite seu comentário!