Dorival é apresentado na Seleção Brasileira: “a mais vencedora do planeta”

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Depois da eliminação na Copa do Mundo do Catar para a Croácia e a saída de Tite, a seleção brasileira entrou em um marasmo. Ramon Menezes e Fernando Diniz assumiram a equipe, mas acumularam derrotas. 

Nesta quinta-feira, parece que essa situação chegou ao fim. A Confederação Brasileira de Futebol apresentou Dorival Júnior como o treinador da pentacampeã. Em entrevista coletiva, o treinador não escondeu a emoção. 

“Hoje estou aqui representando a seleção mais vencedora do planeta, a que inspira muitos no mundo inteiro. E tem obrigação de voltar a vencer. O futebol brasileiro é muito forte, se reinventa. Não pode passar pelo momento que está passando. Que sirva de lição para que possamos encontrar um novo caminho”, disse. 

“Precisamos entregar uma seleção confiável, que passe credibilidade a todos nós. E, num segundo momento, tão importante quanto, convoco todos os profissionais que fazem parte do futebol, que estejam envolvidos com futebol. O futebol precisa de cada um de vocês. A partir de agora não é a Seleção do Dorival, é a Seleção do povo brasileiro”, completou. 

Do ponto de vista pessoal, Dorival realiza um sonho antigo. “É uma satisfação, estou sinceramente emocionado, depois de tudo que eu vivi, de tudo que eu passei. E principalmente nos últimos seis, sete anos, conseguindo vencer dois momentos de muitas dificuldades dentro da minha casa, do meu lar. A minha esposa com um câncer muito agressivo, logo em seguida eu também fui diagnosticado. Isso me fortaleceu ainda mais e pude repensar pontos da minha carreira. São praticamente 54 anos em que o futebol vive dentro da minha casa”. 

Estilo de jogo da equipe

“Em todas as equipes, eu me adaptei à equipe. Nunca chego com sistema pré-estabelecido. Prefiro identificar o tenho à mão e depois empregar um sistema. Números para mim são relativos: 3-5-2, 4-3-3, para mim isso é balela. Quero defender com maior número possível e atacar com o maior número possível de jogadores. Muito difícil falar agora entre os sistemas do Fernando, do Ancelotti, até porque eles estão em clubes. E dentro de uma seleção é um pouquinho diferente. Esse encaixe é fundamental, para que na prática as coisas deem encaixe”.

Problemas com Neymar

“O Brasil tem que aprender a jogar sem o Neymar. Porque agora ele tem uma lesão. Mas nós temos um dos três maiores jogadores do mundo, e depois vamos contar com ele. Não tenho problema nenhum com o Ney. A proporção que aquela situação tomou foi desproporcional. Após aquela partida nós já estávamos conversando. A diretoria do Santos tomou uma decisão e eu respeitei. Mas sempre que nos encontramos foi uma situação positiva. O futebol é muito dinâmico. O céu e o inferno estão a um palmo de distância”

 

Fonte: Besoccer

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