Mais embarcações para combater o terrorismo

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O GOVERNO indiano ofereceu duas embarcações de intercepção rápida (FIC) a Moçambique que vão reforçar o combate ao terrorismo e à actual insurgência na província de Cabo Delgado.

As embarcações são de intercepção rápida com propulsão a jacto de água, refere um comunicado do Comando Naval do Leste da India (ENC).

O acto formal, que teve lugar sábado no porto de Nacala, é parte integrante do compromisso do Governo indiano para a capacitação de países estrangeiros amigos da Região do Oceano Índico (IOR).

A cerimónia de entrega contou com a presença do alto-comissário da Índia em Moçambique, Robert Shetkintong, do recém-nomeado conselheiro de Defesa da Índia em Maputo, Coronel Puneet Attri, e do Comandante do INS Gharial, Comandante Rajan Chib.

O secretário permanente do Ministério da Defesa Nacional, Augusto Casimiro Mueio, recebeu formalmente as embarcações em nome do Governo.

Estas embarcações têm uma velocidade máxima de 45 nós e um alcance de 200 milhas náuticas a 12 nós. Podem transportar uma tripulação de cinco pessoas e estão equipadas com metralhadoras e cabinas à prova de bala.

As duas FIC ajudarão significativamente a capacidade do Governo no combate ao terrorismo marítimo, incluindo os insurgentes em Cabo Delgado.

Para reforçar as iniciativas do Governo visando a segurança marítima a Índia ofereceu dois grandes navios interceptores em 2019, seguidos por dois FIC da mesma classe em Janeiro de 2022.

A Marinha indiana tem sido considerada por várias nações da IOR como o parceiro preferido para a segurança marítima e tem colaborado com vários países amigos da região para equipar e formar as suas forças de segurança marítima, a fim de fazer face a desafios de segurança marítima como a pirataria, o tráfico de droga e de seres humanos, a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada e o terrorismo marítimo.

A Marinha indiana foi também a primeira a prestar assistência humanitária e socorro em caso de catástrofe a várias nações da região durante calamidades naturais e outras contingências, como a pandemia de Covid-19. (AIM)

Fonte: Jornal Noticias

 

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