O Comitê Olímpico Canadense e a Federação Canadense de Futebol apelaram contra a dedução automática de pontos imposta pela FIFA, alegando que a punição “castiga injustamente as atletas”.
“O recurso se baseia na desproporcionalidade da sanção. Acreditamos que a penalização é injusta com as atletas por ações das quais elas não participaram e vai muito além de restaurar a equidade no jogo contra a Nova Zelândia”, destacou o comunicado divulgado nesta segunda-feira.
O recurso foi apresentado ao Tribunal Ad Hoc do Tribunal Arbitral do Esporte de Paris para os Jogos Olímpicos, que permite o tratamento acelerado de assuntos durante o evento olímpico.
Além disso, a FIFA impôs uma multa de 200.000 francos suíços e suspendeu a treinadora Bev Priestman, o analista não credenciado Joseph Lombardi e a assistente técnica Jasmine Mander de qualquer atividade relacionada ao futebol por um ano. Essas sanções, no entanto, não foram mencionadas no recurso.
Por fim, o Comitê Olímpico Canadense e a Federação Canadense de Futebol afirmaram que, para preservar a integridade do processo de apelação, aguardam o término da avaliação para fazer mais comentários.
Apesar de vencer seus dois jogos, o Canadá não tem pontos devido à sanção e ocupa a terceira posição no Grupo A, empatado com a Nova Zelândia. Colômbia e França estão em primeiro e segundo lugares, respectivamente, com 3 pontos cada. Mesmo sem pontos, o Canadá ainda tem chances matemáticas de se classificar para as quartas de final.
Fonte: Besoccer